Uma ex-assessora parlamentar da Assembleia Legislativa (AL/MT) – nome não revelado -, que recebeu o valor total de R$ 57.078,12 mil do Legislativo consta no cadastro de beneficiários do programa Bolsa Família, da cidade de Santo Antônio do Leverger (a 35 km de Cuiabá). A informação consta do relatório de auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU).
Conforme dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), consulta sobre os vínculos empregatícios com pessoas jurídicas declarados, atualização de 31 dezembro de 2016, uma beneficiária do programa cadastrada em Santo Antônio do Leverger exercia cargo comissionado na AL/MT com salário de aproximadamente R$ 3 mil.
“Responsável familiar recebeu a quantia de R$ 57.078,12 mil somados os valores no período de julho de 2014 a novembro de 2016 da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso”, diz trecho do relatório.
No documento consta que ela exerceu função comissionada de assistente administrativo e de assessor parlamentar no Legislativo entre 01 de julho de 2014 a 18 de novembro de 2016.
Segundo o relatório, na atualização cadastral realizada pela ex-servidora em 15 de outubro 2015, a mesma declarou que o seu grupo familiar tinha renda per capita de R$ 112,00. “Verifica-se que a renda per capita declarada é incompatível com os valores percebidos da ALMT”, cita auditórios da CGU.
Mesmo com toda a suposta irregularidade no benefício, dados dos Beneficiários do Bolsa Família, atualizados em outubro de 2017, constatou que a ex-funcionária pública recebeu em 36 meses (de novembro de 2014 a outubro de 2017) o valor de R$ 1.190,00 durante o período em que estava vinculada à ALMT (de novembro de 2014 a maio de 2016).
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