A avenida da FEB — uma das mais importantes e movimentadas vias de Várzea Grande, que liga o município ao bairro do Porto, em Cuiabá —, recentemente concluída pelo Consórcio BRT, já apresenta buracos ao longo de toda a sua extensão. Em alguns pontos, há crateras que ocupam faixas inteiras, calçadas irregulares e até bueiros sem tampa, compondo o cenário atual da via.
A equipe do esteve no local nessa sexta-feira (16.05) e constatou uma série de problemas críticos.
Em determinado trecho, há uma concentração maior de buracos em poucos metros da pista. Um deles, em especial, forma uma cratera que ocupa toda a faixa da direita. Mais adiante, um buraco profundo no centro da via representa riscos de danos aos veículos e perigo real para motoristas que não conhecem bem a avenida da FEB.
No vídeo gravado pelo , é possível notar que a calçada por onde transita a jornalista é extremamente acidentada, dificultando o deslocamento de pessoas com mobilidade reduzida, como idosos e pessoas com deficiência (PCDs).
No segmento que conecta a avenida da FEB à avenida Dom Orlando Chaves, além das crateras, há uma boca de lobo aberta, agravando ainda mais a situação.
De acordo com o senhor Wilson de Oliveira, de 80 anos, morador do bairro Cristo Rei há seis décadas, “colocaram uma tampa fraca aqui. Os carros passam e quebram tudo. Esses dias mesmo, eu estava de moto e quase caí aqui”, relatou.
Ele solicita que a prefeitura solucione o problema não apenas desse bueiro, mas também de outros pontos críticos da via.
“Tenho 80 anos e não consigo mais passar aqui. Fizeram essa ‘buraqueira’ por causa da linha de ônibus, e acabou ficando um buracão. Mas fazer o quê?”, desabafou.
Segundo ele, os acidentes são frequentes. “Já vi uns 50 acidentes aqui. Os carros vivem enroscando nesses buracos”, afirmou. O ponto mais perigoso, segundo Wilson, fica logo na entrada da avenida Dom Orlando Chaves, após o trecho da FEB.
Outro obstáculo relatado é o asfalto elevado em frente a um ponto de ônibus, o que dificulta o embarque e desembarque de passageiros.
Além dos problemas diários, os moradores ainda enfrentam as enchentes sazonais. “Quando chove ali na entrada, alaga tudo. A água volta para dentro de casa. Nessa última enchente, a oficina encheu d’água. Os bueiros estão entupidos de lixo, e ninguém faz ‘pomba’ nenhuma”, revolta-se o morador.
OUTRO LADO -
A reportagem do solicitou um posicionamento da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e da Prefeitura de Várzea Grande; no entanto, até o fechamento desta matéria, não houve manifestação sobre o problema. No entanto o espaço permanece aberto para eventuais esclarecimentos por parte da Sinfra e da Prefeitura.
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