O ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Moreira Franco, em vistoria das obras de ampliação do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, realizada nesta quinta-feira (23.01) a tarde, não gostou do que viu e deu um “puxão de orelha” no governo do Estado.
Insatisfeito com o andamento das obras, as quais, segundo a Infraero estão apenas com 40 % conclusas, o ministro pediu mais agilidade e deu um ultimato para que as obras fiquem prontas até no máximo a primeira quinzena de abril.
De acordo com o ministro, o governo do Estado está “deixando a desejar, e não está dando o devido empenho, pela importância da obra. Moreira Franco criticou o fato de Cuiabá não cumprir o cronograma das obras e disse que no final de fevereiro irá voltar a Cuiabá e espera encontrar um cenário diferente, com as obras mais avançadas.
Outro ponto criticado pelo ministro foi à sala de embarque do Aeroporto, o qual ele avaliou com nota cinco. “Precisam se esforçar mais no embarque e desembarque” alertou.
Vale lembrar que na última segunda-feira (20.01), o ministro negou em entrevista concedida a Folha de São Paulo, a instalação de um terminal de lona no Aeroporto Marechal Rondon. De acordo com o ministro, a hipótese da implantação de um terminal provisório, por enquanto, apenas foi cogitada para atender o aeroporto de Fortaleza, onde há um atraso maior nas obras. Porém, quando deu essa declaração ele ainda não havia visitado in loco as obras do Aeroporto Marechal Rondon, e tudo leva a crer que a hipótese de uma cobertura de lona no local está mais forte do que nunca.
Obras – Ao custo de mais de R$ 77 milhões, as obras de ampliação do Aeroporto Marechal Rondon devem elevar a área atual de 5,46 mil metros quadrados para 13,2 mil. Já a capacidade de passageiros deve subir de 2,5 para 5,7 milhões ao ano. As obras estão sendo executados pelo Consórcio Marechal Rondon (formado pelas empresas Engeglobal Construções, Farol Empreendimentos e Multimetal Engenharia).
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