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Política Sexta-feira, 13 de Janeiro de 2017, 13:58 - A | A

Sexta-feira, 13 de Janeiro de 2017, 13h:58 - A | A

Sodoma IV

Juíza ouve empresário acusado de ajudar desviar dinheiro público para campanha de ex-prefeito de VG

Lucione Nazareth/VG Notícias

O empresário de Várzea Grande, Antônio Roni de Liz, proprietário da Gráfica de Liz e da empresa Penta Locações, presta neste momento (13h59min) depoimento à juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Arruda, sobre o esquema de corrupção na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), e do suposto desvio de dinheiro para campanha do ex-prefeito Walace Guimarães (PMDB) nas eleições de 2012.

Roni, foi denunciado pelo Ministério Público na 4ª fase da Operação Sodoma, ao lado de Walace, e do empresário Evandro Gustavo Pontes – dono da empresa Intergraf, por supostamente participar do grupo criminoso chefiado por Silval Barbosa.

Segundo o MP, Roni e Evandro teriam repassado R$ 2 milhões ao grupo do ex-governador para auxiliar a levantar fundos para custear a campanha de Walace a prefeito de Várzea Grande em 2012.

A denúncia cita que os cheques de Roni e de Evandro Gustavo, teriam sido usados como parte de pagamento na compra de um terreno na avenida Beira Rio, em Cuiabá, por parte do ex-secretário de Administração, César Zílio.

Depoimento – À juíza, Roni disse que é inocente, e que foi arrolado no processo por causa da mídia.

“Eu fui arrolado nisso por causa da mídia. Depois que denunciei a jornalista Edina Araújo minha vida virou de cabeça para baixo. Por isso que apareci nisso aí. Não cometi nada disso que estão me acusando. Não sei de nada disso e não tive envolvimento em nada disso aí" disse Roni culpando o site VG Notícias pelos seus supostos erros.

O empresário contou que prestou serviços particulares para Walace Guimarães durante a campanha de 2012, e também ao José Riva para a campanha de 2006.

Atualizada às 14h20min - O empresário afirmou que nunca entregou cheques na quantia de R$ 2,146 milhões ao César Zilio e que não sabe como que eles foram usadas para comprar terreno pelo ex-secretário.

“Nunca entreguei cheques para César Zilio. Não sei como que esses cheques foram parar nesse negócio” declarou.

Ele garantiu que os contratos assinados entre a sua empresa com o governo do Estado foram cumpridos rigorosamente, como também recebeu o que era devido.

Atualizada às 14h28min - No final do depoimento, a defesa do ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa, Silvio Correa, solicitou pedido de liberdade do seu cliente. No entanto, a juíza indeferiu o pedido.

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