“Você acha que essa terra é de ninguém? Essa mesma terra vai te comer”, com essa frase que o suplente de vereador pelo Partido Verde (PV), Oneir Brito – popular missionário Brito, alega que estava sendo ameaçado por meio de telefonemas anônimos, o que lhe fez desmentir autoria de denúncias contra a prefeita de Várzea Grande Lucimar Campos (DEM).
Brito esteve no final da manhã desta segunda-feira (07.03) no Ministério Público do Estado (MPE) para protocolar documento em que pede para o órgão desconsiderar denúncia protocolada por ele na sexta-feira (04), no Gaeco, acusando vereadores de “falsificar sua assinatura” em 16 denúncias contra a prefeita Lucimar Campos (DEM).
Missionário Brito diz que de fato assinou as denúncias, mas que após a leitura na Câmara, ocorrida na quarta (02), passou a ser ameaçado constantemente por meio de telefonemas anônimos.
Ele pediu para que o Gaeco desconsidere a denúncia, antes da instauração de qualquer procedimento para que não o incorra em crime de denunciação caluniosa.
“Na mesma linha de temor, em ato de desespero protocolei no Ministério Público direcionada ao Gaeco, pedindo investigação contra vereadores alegando que não assinei a denúncia na Câmara de Vereadores em 02 de março de 2016, contra a prefeita Lucimar e o vereador Hilton Gusmão” diz trecho do documento.
O suplente também protocolou documento na Câmara onde ele pede a retirada das denúncias. No documento, Brito também alega que após protocolar a denúncia contra Lucimar passou a ser coagido e ameaçado por meio de telefonemas anônimos, e que achou por bem, para resguardar sua integridade física, em requerer a retirada da denúncia por ele assinada.
“Porém, tendo sido de fato e direito o autor da denúncia que envolve a prática de 16 fraudes, a qual por me sentir ameaçado, também já pedi a retirada da denúncia na Câmara de Vereadores, para preservar minha integridade física, quero retratar com Vossa Excelência para desconsiderar a minha petição protocolada no Ministério Público em 04 de março, as 16h40min, imediatamente, antes de instauração de qualquer procedimento para que não me incorre em crime de denunciação caluniosa” diz documento.
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