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Política Quinta-feira, 26 de Novembro de 2015, 09:20 - A | A

Quinta-feira, 26 de Novembro de 2015, 09h:20 - A | A

André Esteves nega à PF tentativa de impedir delação premiada de Cerveró

Banqueiro prestou depoimento à Polícia Federal no Rio de Janeiro

G1.com

Preso por suspeita de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato, o dono do banco BTG Pactual, André Esteves, negou nesta quarta-feira, (25), em depoimento à Polícia Federal (PF), que tenha tratado com o líder do governo, senador Delcídio Amaral (PT), sobre a delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. O banqueiro também disse que nunca pagou ou ofereceu vantagem financeria para impedir o acordo entre o ex-dirigente da estatal com o Ministério Público Federal (MPF).

Delcídio também foi preso pela PF nesta quarta-feira, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), suspeito de tentar criar dificuldades às investigações sobre o esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

Em uma gravação divulgada pelo Ministério Público, o petista oferece R$ 50 mil mensais à família de Cerveró para tentar convencer o ex-diretor da área internacional da Petrobras a não fechar um acordo de delação premiada com o MPF.

Aos policias federais, Esteves relatou ter se reuniu cinco vezes, nos últimos 12 meses, com o líder do governo no Senado. Ele ressaltou, no entanto, que as conversas com Delcídio não ocorreram no Senado.

Segundo ele, o senador do PT esteve na sede do BTG em São Paulo para falar sobre a conjuntura econômica do país. O banqueiro afirmou que a reunião ocorreu a pedido do parlamentar.

Esteves disse ainda que ele e Delcídio falaram sobre temas de interesse do governo federal, como a proposta de recriar a CPMF e o projeto que autoriza a repatriação de dinheiro mantido por brasileiros no exterior sem declaração à Receita.

Chefe de gabinete

Durante o depoimento à PF, André Esteves também disse que não conhece o chefe de gabinete do senador do PT, Diogo Ferreira. O funcionário de Delcídio também foi preso nesta quarta. Ele é acusado pela Procuradoria Geral da República de participar, ao lado de Delcídio e Esteves, das tentativas de atrapalhar a delação premiada do ex-dirigente da petroleira.

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