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Política Quinta-feira, 27 de Março de 2014, 14:10 - A | A

Quinta-feira, 27 de Março de 2014, 14h:10 - A | A

Pesquisa

Aprovação ao governo Dilma cai sete pontos em março, diz Ibope

Levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria

G1.com

O total de eleitores que consideram o governo Dilma Rousseff "bom" ou "ótimo" caiu sete pontos percentuais em março deste ano, na comparação com novembro de 2013: a avaliação positiva passou de 43% para 36%. Os dados fazem parte de uma pesquisa do Ibope encomendada pela Condeferação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quinta-feira (27).

Esta foi a primeira queda na popularidade do governo desde setembro do ano passado, quando os percentuais voltaram a subir após uma queda brusca por conta das manifestações populares de junho.

O levantamento atual foi feito entre os dias 14 e 17 de março, com 2.002 eleitores de 141 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número BR-00053-2014 (em ano eleitoral, todas as pesquisas, mesmo que não sejam de intenção de voto, devem ser registradas).

Os dados mostram que o percentual de quem acha o governo Dilma "ótimo" foi de 6%, e de quem o julga "bom" foi de 30%. O percentual de quem considera o governo "regular" foi de 36%. Já o total de quem o avalia "ruim" foi de 12%, enquanto 15% analisaram como "péssimo". Somente 1% não soube ou não quis responder.

Em relação ao levantamento do Ibope feito em novembro do ano passado, houve uma estabilidade na avaliação "regular" – passou de 35% para 36% –, variação considerada dentro da margem de erro. Já a soma das pessoas que desaprovam a gestão Dilma, ao avaliá-la como "ruim" ou "péssima", passou de 20% em novembro para 27% entre os participantes ouvidos em março.

Aprovação pessoal de Dilma e comparação com Lula

Além da queda na aprovação ao governo, houve redução na popularidade de Dilma Rousseff. O percentual dos que aprovam a maneira de governar da presidente caiu de 56% em novembro de 2013 para 51% no levantamento atual. Já o total dos que a desaprovam passou de 36% para 43%.

Os dados mostram também que subiu o percentual de eleitores que avaliam que o governo Dilma está sendo pior que o de seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O total dos que acham que a atual gestão está pior aumentou de 34% em novembro do ano passado para 42% em março. Para outros 46%, a gestão de Dilma é igual à de Lula.

Aprovação por área de atuação

Segundo a pesquisa Ibope, houve queda na aprovação do governo nas nove áreas de atuação pesquisadas, em relação ao levantamento de novembro de 2013. Na Educação, o total de quem desaprova a atuação de Dilma aumentou de 58% para 65%, enquanto o percentual de quem a aprova caiu de 39% para 32%.

Na área da Saúde, passou de 72% para 77% o total de eleitores que desaprovam a atuação do governo, enquanto o percentual dos que a aprovam caiu de 26% para 21%. Em Segurança Pública, a desaprovação subiu de 70% para 76%, e a aprovação baixou de 27% para 22%.

Sobre o Meio Ambiente, a desaprovação aumentou de 47% para 54%, enquanto a aprovação sofreu queda de 47% para 41%.

A área do governo mais bem avaliada foi a de combate à fome e à pobreza, que também registrou queda na aprovação, de 53% para 48%. A desaprovação passou de 45% para 49%.

Atuação econômica tem queda na aprovação

As áreas relacionadas à economia (combate ao desemprego e à inflação, taxa de juros e impostos) sofreram as maiores quedas na popularidade, em relação ao levantamento do Ibope feito em novembro de 2013.

No combate ao desemprego, a desaprovação passou de 49% para 57%, e a aprovação foi de 47% para 40%. Na área de impostos (segmento do governo com a pior avaliação popular), a desaprovação subiu de 71% para 77%, enquanto a aprovação caiu de 24% para 18%.

Na área de combate à inflação, houve crescimento de 63% para 71% na desaprovação, enquanto a aprovação caiu de 31% para 24%. Sobre a atuação do governo Dilma em relação às taxas de juros, houve alta de 65% para 73% na desaprovação, e baixa de 28% para 21% na aprovação.

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