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Cidades Sábado, 04 de Maio de 2013, 08:30 - A | A

Sábado, 04 de Maio de 2013, 08h:30 - A | A

VÁRZEA GRANDE

Município retira das salas de aulas profissionais que acompanhavam crianças especiais

 

por Thaiza Assunção/VG Notícias

Crianças com problemas especiais estão sem ir às aulas nas escolas municipais de Várzea Grande porque o município retirou das salas os Técnicos em Desenvolvimento Infantil Especial (TDE). De acordo com uma mãe, que não quis se identificar, a sua filha de 15 anos que é altista, não vai à escola há duas semanas, pois não consegue ficar sem acompanhamento.

Conforme a mãe, a sua filha era acompanhada por uma TDE por mais de três anos. Segundo ela, foi apresentando aos especialistas, que realizaram a avaliação da menina, todos os exames que comprovavam que ela precisa de acompanhamento para estudar. No entanto, foi negado um profissional para acompanhar a menina na escola.

Sem condições para pagar uma pessoa para ficar com a menina, a mãe relatou que está deixando de ir trabalhar para ficar com a filha em casa, porque sabe que a menina não para sozinha na escola.

As crianças foram avaliadas por especialistas do Centro de Tratamento Especializado – João Muleta. Todavia, de acordo com a mãe, os especialistas não avaliaram corretamente a crianças. “Ficaram apenas cinco minutos com a minha filha, como eles podem ter certeza do problema dela, senão analisaram corretamente” disse indignada.

No último ato público realizado na Câmara de Vereadores de Várzea Grande pelos profissionais da educação, muitos professores contestaram o caso. Segundo eles, é impossível trabalhar nas salas de aulas com uma criança especial sem acompanhamento.

“Não sabemos se damos atenção aos mais de 30 alunos da sala, ou os alunos especiais” disse um profissional. Segundo os professores há salas que tem mais de um aluno especial sem TDE.

Em entrevista ao VG Notícias, o secretário de Educação, Jonas Silva disse que o município retirou os TDE, apenas de crianças que não necessitavam. Segundo Jonas, crianças que apresentavam apenas uma ferida na articulação da mão estavam sendo acompanhadas por um TDE, o que acarretava prejuízo na folha de pagamento da aérea da educação, que segundo ele está inchada.

“Para cada aluno especial o município disponibilizava um TDE e não tem necessidade. Hoje a nossa folha da educação está inchada, e avaliando com a equipe de especialistas foi apontado que certos alunos não precisavam do profissional. Aluno que tinha  um simples machucado na articulação na mão estava com TDE.  O município estava pagamento muito TDE sem necessidade. Ninguém está retirando direito de ninguém, nós apenas  estamos organizando, e se tem uma coisa que está errado nós vamos corrigindo” disse

Outro lado: A equipe de reportagem do VG Notícias tentou contato o Centro de Tratamento Especializado – João Muleta, no entanto não foi localizado o responsável do local.

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