Os servidores da Educação de Várzea Grande rejeitaram proposta apresentada pela Comissão Permanente de Negociação da Prefeitura municipal, que estipulava conceder revisão salarial de 11,36% apenas para os professores.
A proposta do município deixou de fora a concessão para os demais servidores da Educação - merendeiras, agentes de limpeza, vigias, técnicas em Educação Infantil, técnicas em Educação especial, técnicos administrativos das escolas, e demais funções que trabalham para o funcionamento das unidades educacionais.
Conforme o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, subsede Várzea Grande (Sintep/VG), em reunião na sexta-feira (20.05), o Conselho de Representantes das Escolas da Rede Municipal decidiu que irá protestar na próxima quarta-feira (25.05), em frente ao gabinete da prefeita Lucimar Campos (DEM) para tentar estender o reajuste aos demais servidores.
Nota divulgada no portal oficial do Sintep/VG, relata que a decisão da prefeita gerou revolta entre os servidores das unidades escolares de Várzea Grande, e que muitos a consideram como “traidora” por desconsiderá-los e deixá-los sem reajuste salarial.
Os servidores descontentes alegam que a prefeita havia firmado compromisso de conceder o reajuste para toda categoria, para pôr fim à greve deflagrada na ocasião.
“No acordo de 2015, a prefeita Lucimar prometeu e estabeleceu em Lei que aplicaria o percentual de revisão salarial de 2016, que deveria ser aplicado na data base de janeiro prevista no PCCS, em maio de 2016. Em março, a categoria já temendo um calote por causa do ano eleitoral, realizou quatro dias de greve e obteve da Comissão Permanente de Negociação, o compromisso de que a prefeita cumpriria em maio o acordo transformado em Lei. Mas estranhamente e sem a menor sensibilidade, a prefeita Lucimar encaminhou um documento neste dia 19 de maio aos educadores, comunicando que a atualização dos salários será apenas para os professores, deixando sem revisão de salário mais de 1.500 servidores da educação” diz nota.