O senador por Mato Grosso e ex-secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, Jayme Campos, garantiu nesta sexta-feira (27.09) em entrevista ao oticias no Ar que até 30 de novembro a duplicação da avenida Filinto Muller estará pronta.
“Já ajustou os projetos, todas as desapropriações foram pagas, foram 20, estão depositadas, alguns em juízo e outras foram pagas direto, houve um acordo num primeiro instante”, contou o senador.
E garantiu: “Já tem prazo estipulado, essa obra tem que ser concluída até 30 de novembro, às 19h vai ser inaugurada a avenida Filinto Muller, toda duplicada, iluminada, com galerias, calçadas”.
Sobre a água, maior reclamação dos moradores de Várzea Grande, o senador garantiu que isso se resolve fácil. “Precisamos construir uma adutora e uma rede de distribuição, que não é muito dinheiro, razoavelmente, vamos atender bem Várzea Grande”.
“Há um estrangulamento do sistema, pelo fato de que, a água nós temos em abundância, há um desperdício, como há em outros Estados e municípios. Precisamos melhorar a distribuição, hidrometrar a cidade. Passei agora ali e vi uma senhora molhando a calçada dela, há um desperdício”, comentou.
Campos também lamentou a suspensão dos recursos do Programa da Aceleração do Crescimento (PAC) para a água, em Várzea Grande. “O que temos que fazer aqui urgentemente e nós já tínhamos contratado junto com o Ministério das Cidades, o PAC. Lamentavelmente, o que acontece, esse recurso do PAC para obra, parte de água, foi suspenso. A parte de esgotamento está em pé. A primeira licitação que nós fizemos, já foi licitado, executado, que são em relação aos bairros Jardim das Oliveiras, São João, Dom Diego, Alto da Boa Vista. Estamos trabalhando na bacia 4, que pega a região do Costa Verde, Santa Maria, Icaraí, Frutal de Minas, todo emissário está pronto, as pessoas não estão vendo, mas está enterrando o cano, estamos levando isso para a Estação de Tratamento”.
Contudo, segundo ele, a empresa que ganhou a concorrência pediu recuperação judicial, ou seja, está com problema financeiro. “Os recursos estão locados, está no caixa, mas a empresa está com dificuldade, estamos tentando negociar para que ela possa abrir mão para o segundo colocado, mas é uma briga. Aos poucos estamos melhorando”.
De acordo com ele, Várzea Grande está servindo a população com 96%. Mas na época da estiagem, o problema se agrava. “O mais grave é que nós temos 84 poções artesianos, nesse período da seca, nossos poços baixaram a capacidade de produção. Um poço que produzia 30 ml/hora, essa capacidade baixou para no máximo 30% de sua capacidade. E assim foi geral. O Departamento de Água e Esgoto (DAE) contratou mais de 20 caminhões, está abastecendo”, concluiu.