Entregue há pouco mais de três anos pelo Poder Público, ao custo de R$ 45,52 milhões, as ruas do Residencial Jacarandá em Várzea Grande estão intransitáveis, com enormes buracos, obrigando motoristas e motociclistas a utilizar a calçada das residências para circular no bairro.
Diante da falta de infraestrutura, moradores do bairro estão usando as redes sociais para denunciar o descaso e divulgar a atual condição que se encontram as ruas do Residencial.
“Como um residencial entregue no dia 28/03/2014, pode estar com a avenida principal dessa forma, sou leiga no assunto de obras, mas tenho certeza se fosse um asfalto de qualidade podia passar ônibus, carro todos os dias que em 4 ano não estaria assim, a população está sofrendo (SIC)”, publicou uma moradora na sua rede social.
Ainda, em protesto, os moradores colocaram um pé de bananeira no meio da rua e nas redes sociais compararam as crateras das ruas com os de um garimpo, com a seguinte hashtag “#naomoronogarimpomoroemvarzeagrande”.
Vale lembrar que o Residencial Jacarandá faz parte do Programa “Minha Casa, Minha Vida” e foi entregue pela Prefeitura de Várzea Grande em março de 2014. O conjunto habitacional recebeu investimento de R$ 45,52 milhões do Fundo de Arrendamento Habitacional (FAR) e beneficiou 3.644 pessoas.
O residencial é composto de 911 casas, que compreendem duas etapas. A Construtora Aurora foi a responsável pela obra.
Outro Lado – Ao oticias, o secretário de Viação e Obras de Várzea Grande, Luiz Celso de Moraes, reconheceu as péssimas condições das ruas do Residencial, mas garantiu que o conjunto habitacional é de responsabilidade da Construtora Aurora e da Caixa Econômica Federal – responsável pela contratação e pagamento das obras do Minha Casa, Minha Vida”. Apesar disso, ele assegurou que servidores da Prefeitura já estão na localidade fazendo um trabalho de “manutenção” nas vias.
“Estão feias as ruas do Residencial Jacarandá. Lá não tem condição nenhuma de trafegabilidade. O local está cheio de buraco. Está ruim mesmo as ruas de lá. Mas, tudo isso é culpa da má qualidade do asfalto construído pela empresa responsável pelo Residencial. Já estamos notificando a Caixa Econômica para que eles acionem a construtora para refazer o serviço ou quem sabe reparos. Apesar disso, nossa equipe já está no Jacarandá fazendo um serviço paliativo para dar condições de trafegabilidade no local” , declarou o secretário.