A temporada 2016 de concertos da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal de Mato Grosso (OSUFMT) está arrebatadora e, mais uma vez, munida de qualidade musical.
Dinâmica e versátil, a OSUFMT, sob a regência do maestro Fabricio Carvalho, se mostrou ao longo de 37 anos de sua história, adepta aos desafios, realizadora de experimentações e formadora de plateia. Desta vez, a abertura da temporada acontece nos dias 31 de março e 01 de abril, apresentando o solista cuiabano Yllen Almeida, cujos prêmios nacionais e internacionais reafirmam seu virtuosismo, junto a Orquestra, onde ele começou sua carreira.
A ideia, pontua o maestro, é apresentar para o público cuiabano o talento destas terras, de um músico que começou na instituição, seguiu para Minas Gerais, conquistou reconhecimento, e depois retorna para contribuir com a música produzida em Mato Grosso.
Violinista precoce, Yllen iniciou seus estudos aos seis anos de idade, e já aos 10 anos ocupou cadeira na OSUFMT, se destacando pela habilidade ao executar o repertório sinfônico com desenvoltura. A predileção musical chamou a atenção do renomado Professor Doutor Édson Queiroz, da Universidade Federal de Minas Gerais. Seguiu para Belo Horizonte, e lá ganhou concursos como Concurso Jovens Solistas da Escola de Música da UFMG e 2º lugar no Concurso Internacional Paulo Bosísio, 1997 e 2001, integrou importantes orquestras atuando também como solista em muitas delas. Na bagagem, a experiência de atuar na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais , Orquestra Ouro Preto, Sinfônica da UFMG, Sinfônica de Minas Gerais, de Câmara do Sesiminas/Musicoop, Câmara de Itaúna e Câmara do Conservatório de Música do Rio de Janeiro, esta última sob a regência do maestro Fabricio Carvalho.
Além da cena erudita, Yllen incursionou por Minas Gerais como Spalla da Orquestra que acompanhou o cantor Flávio Venturini e 1º violino do Quarteto de Cordas do Grupo Boca Livre e da Banda 14Bis, adquirindo maturidade no universo da música popular brasileira. E não parou por aí, ao retornar para Cuiabá, acrescentou ao violino a música eletrônica, ampliando sua vocação artística. Essa versatilidade ganhará o palco do Teatro da Universidade Federal de Mato Grosso, quando na abertura da temporada, a Orquestra se une ao violinista para espetáculos surpreendentes, em que o repertório exibirá a fusão dos mais diferentes estilos ao ambiente erudito, de Bon Jovi a Jules Massenet, passando por Mettalica, Queen, V.Monti, Ennio Morricone, premiado no Oscar 2016. O concerto terá a participação especial do cantor e compositor mineiro Flávio Venturini, importante artista na trajetória do solista.
Para o maestro Fabricio Carvalho, uma orquestra quando se une a solistas e formações diferentes, aponta para uma tendência mundial, em que a arte acompanha a modernidade e novos caminhos. “Quando o Scorpions, a maior banda de rock da Alemanha, e a fantástica Orquestra Filarmônica de Berlim se reuniram em concerto para tocar os maiores sucessos do grupo alemão o mundo parou para contemplar tamanha ousadia e inovação. Outras concepções semelhantes foram realizadas pelo mundo afora sempre com muito sucesso e em Cuiabá queremos mostrar o quanto a música é heterogênea, bela, de qualidade e também ampliar cada vez mais o público, alcançando aqueles que ainda não tiveram a chance de conhecer uma orquestra Sinfônica”, acrescenta Fabricio.
Opinião compartilhada pelo solista Yllen Almeida, que explica: “o violino, embora um instrumento erudito, é atemporal, faz a alma vibrar. E o repertório foi construído em conjunto com o maestro, trazendo canções nas quais o público vai se reconhecer, mexer com suas memórias, emocionar”. O cuiabano é o Spalla da Sinfônica da UFMT e seu maestro assistente.
E este momento de efervescência musical agrega mais novidades como a nova logomarca da Orquestra, a edição 2016 da Série Sinfonia Brasil com participações de artistas nacionais e o retorno definitivo da Orquestra ao Teatro Universitário.
Em 2016, a Orquestra completa 37 anos de história, e para comemorar sua trajetória de diversidade e qualidade musical, uma nova logomarca foi projetada, delineada a partir do momento atual de diálogo com a comunidade por meio de um repertório que mistura o erudito ao popular, sem deixar de lado toda a tradição de sua história. “A logo busca transmitir a energia e vitalidade de um grupo que procura estar a todo o momento se reinventando”, explica o maestro, acrescentando que o Slogan “Há 37 anos fazendo música de qualidade com o seu apoio” apresenta a maturidade da orquestra e presta homenagem ao seu público: “um público que não apenas prestigia as apresentações, mas contribui efetivamente na manutenção e renovação do grupo, inclusive através de impostos, patrocínios e outros apoios que permitem uma temporada tão rica como a apresentada este ano”.
Para aguçar a expectativa do público, a programação completa será anunciada no concerto de abertura da Temporada 2016. Apenas para ilustrar o que vem por aí, o maestro revela: “ nos dias 16 e 17 de junho, a OSUFMT recebe o solista Derico Sciotti (Sexteto do Jô, Programa Jazz em Ponto) na Série Sinfonia Brasil – iniciada em 2015 com o músico Flávio Venturini - com regência do maestro Léo Cunha, regente titular da Orquestra de Câmara OPUS”. Vale destacar que já estão à venda os ingressos para o Concerto de Abertura da Temporada 2016 com o solista Yllen Almeida.
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