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stories Domingo, 03 de Agosto de 2025, 18:35 - A | A

Domingo, 03 de Agosto de 2025, 18h:35 - A | A

Cães de serviço antecipam crises e salvam vidas de pessoas com diabetes

Animais conseguem identificar alterações químicas que interferem no odor exalado pelo tutor de 15 a 20 minutos antes do início dos sintomas

Uma rotina louca de trabalho que faz com que você perca a noção do tempo e, até, se esqueça de comer ou tomar um remédio. Embora pareça algo sem importância, para quem tem diabetes, isso pode representar uma situação de risco. E, nesse cenário, toda estratégia é válida para se proteger de possíveis crises.

"Me descuidei da medicação e ele detectou que minha glicemia estava descontrolada. Ele começou a chamar minha atenção de uma forma mais insistente que o normal. Caso eu estivesse sozinha, com certeza as consequências seriam mais graves", conta a gerente financeira Raphaelle Almada Pinheiro, que tem diabetes tipo 1.

O "ele" no relato de Raphaelle poderia ser uma nova tecnologia desenvolvida para monitorar pessoas com diabetes, mas, na verdade, é algo bem mais simples: um cão de serviço.

Isso porque o faro, capaz de identificar o perigo a longas distâncias, também pode salvar quem está por perto. Quando treinados, cães conseguem detectar alterações na glicemia de pessoas com diabetes e evitar crises de hiperglicemia.

Os sinais ainda podem ser imperceptíveis aos humanos, mas os animais percebem mudanças mínimas no odor do dono com diabetes e alertam antes mesmo que os sintomas apareçam.

"Em geral, eles conseguem identificar alterações químicas que interferem no odor exalado pelo tutor de 15 a 20 minutos antes do início dos sintomas", detalha Renata Boragini Rodrigues, treinadora certificada do Service Dog Brasil. Mas se engana quem pensa que essa habilidade é natural de qualquer cachorro.

Os chamados cães de alerta médico ou cães de serviço passam por meses de treinamento para aprender a associar o odor característico de uma crise e também como avisar o tutor ao identificar um problema.

Além do diabetes, os cães também podem ser treinados para lidar com problemas como a epilepsia, estresse pós-traumático, autismo, entre outros. (g1)

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