Estudo encomendado pelo governo do Estado, aponta que a população de Cuiabá e Várzea Grande irá preferir andar de ônibus do que de VLT (Veículo Leve sobre os Trilhos).
De acordo com o estudo feito pela empresa KPMG Consultoria, apresentado na última quinta-feira (07.04), a procura pelo novo modal, se as obras forem conclusas, deverá ficar estagnada por ao menos, 35 anos.
O relatório da empresa mostrou ainda, que o VLT terá um crescimento 10 vezes menor do que a procura por ônibus municipais e intermunicipais no mesmo período, nas duas cidades por onde passarão os trilhos do VLT.
Segundo consta no relatório, a busca pelos coletivos poderão aumentar em até 74,7%, até 2045, enquanto que o VLT poderá ter um aumento de 6,2%, até o mesmo período.
Para o secretário de Estado de Cidades, Eduardo Chiletto, o relatório apresentado pela empresa aponta a inviabilidade do modal. “Daqui a 35 anos, a quantidade e percentual de pessoas que vão usar ônibus serão maiores do que hoje e a quantidade de pessoas que usaria o VLT vai ser menor em 2045. Então mostra que o VLT não é um modal que vai ter uma maior utilização, pelo contrário, isso mostra que ao longo do tempo ele vai diminuir a quantidade de pessoas que vão usar ele”.
Já o secretário do gabinete de Assuntos Estratégicos, Gustavo Oliveira, ressaltou que o crescimento do VLT não irá acompanhar o de outros transportes coletivos, porque Cuiabá e Várzea Grande não contam com um crescimento vertical e sim, horizontal. “A região metropolitana tem uma expectativa de aumentar o número de bairros periféricos, que são servidos pelas linhas de ônibus, ao invés de construções de prédios e empreendimentos ao longo da linha do VLT” destacou. Com informações GCOM/MT.
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