O juiz substituto da Sétima Vara Criminal da Capital, Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, remarcou os depoimentos do ex-governador Silval Barbosa e outros réus na ação penal originária da 4ª fase da Operação Sodoma.
De acordo com o despacho do magistrado, as mudanças nas datas dos depoimentos serão realizadas diante a decisão do juiz Jurandir Florêncio de Castilho Junior que se declarou impedido em atuar na ação penal porque seu irmão, o advogado Hugo Florêncio de Castilho, é responsável pela defesa do ex-presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Afonso Dalberto, um dos réus na Operação Sodoma.
Jurandir Florêncio anulou todas as suas decisões relacionadas ao processo, sendo uma delas o depoimento do procurador do Estado e ex-deputado estadual, Alexandre César, realizado no dia 05 de maio.
Conforme o despacho do juiz Jorge Luiz Tadeu, Alexandre César deverá escolher entre os dias 19, 21 e 23 de junho, para prestar um novo depoimento na ação penal, sendo que o ex-deputado detém prerrogativa de foro de função.
Já os depoimentos do ex-presidente do Intermat, Afonso Dalberto, do empresário Antônio Rodrigues de Carvalho, marcado para esta terça-feira (16.05) foi adiado para o dia 03 de julho.
O ex-presidente da Metamat, João Justino Paes de Barros e o ex-secretário de Estado, Pedro Jamil Nadaf, previstos para depor nesta quarta-feira (17.05), serão ouvidos no dia 04 de julho.
O depoimento do ex-governador Silval Barbosa, que estava previsto para ocorrer na quinta (18), foi remarcado para o dia 05 de julho, mesmo data que será ouvido o ex-chefe do seu gabinete, Silvio Cézar Correa Araujo.
O empresário Alan Ayoub Malouf e o advogado Levi Machado de Oliveira serão ouvidos dia 06 de julho. O procurador aposentado do Estado, Francisco Gomes de Andrade Lima e o ex-secretário de Estado, Arnaldo Alves de Souza Neto depõem dia 07 de julho.
Já o ex-secretário de Fazenda, Marcel de Cursi e o empresário Valdir Agostinho Piran, prestarão depoimento no dia 10 de julho.
Vale lembrar que a juíza titular da Sétima Vara Criminal, Selma Rosane Santos Arruda está de licença médica.
Importante destacar que todos os réus são acusados pelo Ministério Público de participarem de um esquema de corrupção no governo de Silval Barbosa, o qual teria desviado R$ 15,8 milhões na aquisição de uma área localizada no bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá.
A denúncia aponta que Silval autorizou o pagamento de R$ 31,7 milhões pela área, sendo que R$ 15,8 milhões teriam retornado pela suposta organização criminosa chefiada pelo ex-governador.
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