O ex-superintendente da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Wander Luiz dos Reis, acusado de fraudar licitações de obras escolares, passará a ser monitorado pela justiça a partir desta sexta-feira (04.11) por meio de tornozeleira eletrônica.
A juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Arruda, designou para hoje a instalação do aparelho eletrônico no ex-servidor. A tornozeleira eletrônica foi uma das medidas alternativas impostas pela magistrada a Wander Luiz ao conceder no dia 21 de outubro o pedido de habeas corpus a ele.
Além disso, ela determinou o comparecimento mensal em juízo do ex-servidor, para informar e justificar atividades; proibição de acesso ou frequência a quaisquer repartições públicas estaduais em Mato Grosso, especialmente a Seduc; proibição de manter contato com os demais acusados e com as testemunhas arroladas pelo MPE, visando assegurar a colheita tranquila da prova em audiência; proibição de ausentar-se do Estado de Mato Grosso sem autorização deste juízo; recolhimento de passaporte em juízo no prazo máximo de 24 horas, contado do cumprimento do alvará de soltura.
Wander Luiz é ex-superintendente de Infraestrutura Escolar da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), e é acusado de participar de um esquema de pagamentos de propinas para ganhos de contratos em licitações fraudadas junto à Seduc, descoberta por meio da Operação Rêmora.
De acordo com denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), os valores da propina paga a servidores da Seduc e empresários variava entre R$ 400 mil e R$ 3 milhões.
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