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Polícia Quarta-feira, 18 de Julho de 2018, 15:37 - A | A

Quarta-feira, 18 de Julho de 2018, 15h:37 - A | A

Depoimento

Testemunhas divergem sobre comportamento do acusado de ser mandante da morte de Danilo Campos

Lucione Nazareth/ VG Notícias

Danilo Campos

 

O juiz da 12ª Vara Criminal da Capital, Flávio Miraglia Fernandes, ouve neste momento os depoimentos das testemunhas sobre a morte do personal trainer, Danilo Campos, 28 anos, filho do vereador de Várzea Grande, Nilo Campos (DEM).

De acordo com denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), investigação da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), o empresário Guilherme Dias de Miranda e o amigo dele, Walisson Magno de Almeida, são apontados como mentor e executor, respectivamente, do assassinato de Danilo Campos. O crime ocorreu em novembro de 2017, no bairro Jardim Cuiabá, na Capital.

Guilherme e Walisson estão presos desde março deste ano, na Penitenciária Central do Estado.

Na audiência de hoje, estão previstos os depoimentos das testemunhas de defesa dos acusados, sendo eles: Walisson Londero, Luis Felipe dos Santos, Carlos Alexandre Meireles, Daniel Ferreira de Oliveira, Plinio Junior, Wolney Soares de Souza, e Jhesyka Regina Nascimento Santos.

Atualizada às 15h52min - Presta depoimento neste momento Carlos Alexandre Meireles. Ele relata que assim que ficou sabendo que Guilherme era uma pessoa "perigosa", orientou o amigo Danilo procurar a polícia e se proteger das ameaças do então esposo de Ane Lise.

Meireles declarou que Danilo chegou a mostrar conversas e prints em que Guilherme ameaçou Ane Lise. "Eu acho que Danilo não denunciou o caso porque tinha o interesse de preservar a imagem dele junto a academia por causa do seu serviço".

O depoente disse ainda, que Ane Lise por várias vezes procurou Danilo para tentar sair com ele, mas que o mesmo evitou contato depois que descobriu que ela era casada.

Sobre os prints das ameaças de Guilherme para Ane Lise, Carlos relatou que estava escrito: "eu sei de tudo, vou atrás de você e dele".

Atualizada às 16h23min - O próximo a prestar depoimento é Walisson Lodero. Ele é contador de uma das empresas de Guilherme Dias. Ele explicou que o acusado trabalhou com mercado financeiro e tinha uma loja de celulares. "Ele estava montando uma empresa Roude para atuar na questão de consórcios. Os consórcios seriam para atuar junto à Caixa Econômica, e já tinha inclusive vários sócios que iriam participar desta empresa. Mas, a empresa não vingou pelo que aconteceu", declarou o contador.

Segundo ele, a empresa de informática de Guilherme é no Shopping Popular de Cuiabá - e rendia um faturamento de R$ 30 mil. A empresa estaria funcionando ainda. Sobre o caso, Wallison contou que seu cliente negou participação na morte de Danilo - e que iria provar sua inocência na justiça. "Ele me ligou logo depois do ocorrido para falar sobre o plano de saúde do filho - e nesta ocasião o Guilherme afirmou que não poderia voltar para Mato Grosso (na época já estava fora do Estado) porque estaria sendo ameaçado" relatou Lodero ao afirmar desconhecer quem seria os autores das ameaças.

No depoimento, ele negou participação de Ane Lise e do Walisson Magno como sócios de Guilherme em empresas.

 Atualizada às 16h57min - O próximo a prestar depoimento é Luis Felipe dos Santos. Ele era aluno de capoeira de Guilherme. Sobre a morte de Danilo, Felipe disse que tinha um carrinho de lanche em frente de um hospital particular de Cuiabá próximo a academia que Danilo trabalhava. Segundo ele, um dia ficou sabendo de um relato que uma pessoa (identificado como marido de Pâmela) tinha ameaçado o personal pelo fato do mesmo ter mexido com a esposa dele.

Luís contou que após a morte de Danilo, ele recebeu em um grupo de WhatsApp uma mensagem de Guilherme que dizia que iria se ausentar da cidade porque estava com medo de perder a própria vida. No depoimento, a testemunha afirmou que chegou a ouvir em seu carrinho de lanche que Danilo teria se envolvido com mulheres casadas, inclusive com esposas de policiais militares de alta patente e até de "bandidos".

Atualizada às 17h21min - Depõe agora Wolney Soares, amigo de Guilherme Dias. Ele iniciou o depoimento afirmando ter conhecido Dias em eventos de capoeira e que ambos são professores de capoeira. Sobre o crime, a testemunha contou que nunca conversou com Guilherme sobre o caso e que após o ocorrido, ficou sabendo da mãe de santo dele (Guilherme) que o mesmo foi para São Paulo fazer tratamento espiritual.

Sobre Guilherme, Wolney declarou que Dias era uma pessoa "tranquila até demais" e que nunca foi uma pessoa violenta, e muito menos ligado a organizações criminosas. Quanto a ida para São Paulo, Soares disse que o acusado foi para a cidade paulista porque a mãe de santo dele morava na municipalidade.

Sobre o acusado Walisson, Wolney limitou a dizer que o mesmo era "tranquilo" e que ele era aluno de capoeira de Guilherme e que chegou a trabalhar na empresa do amigo (Guilherme).

Atualizada às 17h21min - Fim do depoimento. As testemunhas Daniel Ferreira de Oliveira e Plinio Júnior serão ouvidos em uma nova data.

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