O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), durante a ‘Operação Convescote’ na terça-feira (20.06), acionou a Polícia Ambiental, após encontrar na residência que seria, segundo o caseiro, do servidor do Tribunal de Contas do Estado, Cláudio Roberto Borges Sassioto. O local era utilizado para o treino e briga de galos - popular rinha. A descoberta dos maus-tratos aos animais foi feita durante a busca e apreensão em uma das residências do servidor.
De acordo com o Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA), na residência situada no bairro Jardim Imperial II, em Cuiabá, foram encontrados 19 galos, com esporas cortadas, 25 gaiolas de ferro e uma arena, utilizada para o treino e briga (rinha) de galo, medicamentos, bem como outros diversos materiais.
Os animais e materiais apreendidos foram entregues no depósito da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (DEMA).
Um caseiro, suspeito de cometer o crime ambiental, foi conduzido até a DEMA, no depoimento como consta no Boletim de Ocorrência, o caseiro - cuidador de animais, informou que o proprietário e empregador dele seria Cláudio Roberto Borges Sassioto.
"O QUAL SE APRESENTOU COMO CASEIRO DO LOCAL E CUIDADOR DOS ANIMAIS, INFORMANDO AINDA QUE, O PROPRIETÁRIO E EMPREGADOR DELE, SERIA O srº CLÁUDIO ROBERTO BORGES SASSIOTO", diz trecho do boletim de ocorrência, que o oticias obteve com exclusividade.
Cláudio foi preso ontem (20) na operação Convescote, por ser considerado um dos líderes da organização criminosa, por suposto envolvimento em convênios ilícitos celebrados entre a Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (FAESP) e instituições públicas como o Tribunal de Contas do Estado (TCE), Assembleia Legislativa, Prefeitura de Rondonópolis e Secretaria de Estado de Infraestrutura, que superam R$ 70 milhões.
Após autuado, o suspeito responderá pela prática do crime de maus-tratos de animais, sendo aplicada uma multa no valor de R$ 57 mil.
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