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Polícia Sexta-feira, 25 de Outubro de 2013, 16:30 - A | A

Sexta-feira, 25 de Outubro de 2013, 16h:30 - A | A

Greve na Educação

Professores da rede municipal de VG decidem manter a greve por tempo indeterminado; “O secretário Jonas não tem a palavra” dispara presidente do Sintep/VG

por Lucione Nazareth/ VG Notícias

Os professores da rede municipal de Várzea Grande decidiram nesta sexta-feira (25.10), em assembleia geral, manter a greve por tempo indeterminado. A paralisação já dura cinco dias e prejudica mais de 23 mil alunos.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep/VG), Gilmar Soares, a decisão foi tomada após o secretário municipal de Educação, Jonas Sebastião, apresentar uma proposta que não atendia as reivindicações.

“A categoria analisou o documento e rejeitou porque a proposta não trazia nenhum avanço e nem atendia nenhuma das reivindicações. Por isso, a categoria decidiu em manter a greve” disse Gilmar ao VG Notícias.

Conforme ele, ao invés de avanços a proposta constava retrocesso referente a outros acordos firmado entre a administração municipal e a categoria.

“Falta dialogo por parte do Poder Executivo. Além de não atender as reivindicações o secretário voltou atrás no acordo com a categoria. O secretário Jonas não tem palavra. Não mantém o que ele escreve” dispara Gilmar.

Segundo ele, em um primeiro acordo, a administração municipal garantiu que a revisão do enquadramento de 2010 seria implementado, sendo que as perdas salariais seriam estancadas na folha de novembro deste ano. “Agora nesse documento consta que isso vai ocorrer só em fevereiro de 2014”, relatou o presidente do Sintep/VG.

Ainda de acordo com Gilmar, o secretário Jonas havia garantido que o projeto do Plano de Cargo Carreira e Salários (PCCS) dos profissionais da Educação seria entregue o mais rápido possível para o prefeito Walace Guimarães (PMDB) para depois ser encaminhado para Câmara. Na nova proposta, o secretário propõe entregar o projeto do PCCS ao prefeito somente no fim de novembro, para depois enviar Casa de Leis do município.

Os profissionais cobram ainda do Executivo municipal, a revisão das portarias de atribuição de aula. As portarias reduzem o número de funcionários da educação, inviabilizando o funcionamento das unidades escolares. A redução foi publicada na última segunda-feira (22.10), sem discussão com as unidades escolares e com o sindicato.

Além disso, a categoria também reivindica a manutenção na infraestrutura das escolas, alimentação escolar, profissionalização dos servidores da área e a aplicação de 30% dos recursos arrecadados na Educação, como previsto na Constituição Municipal.

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