PJC

A Operação LOX cumpre dez mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão em Várzea Grande, Cuiabá, Pontes e Lacerda e Alta Floresta nesta quarta-feira (31.10). Conforme a Polícia Judiciária Civil (PJC), a operação foi deflagrada com o intuito de combater uma organização criminosa especializada na prática de crimes de estelionato pela internet.
A operação é feita em conjunto com o Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção da Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santos (NUROC-ES), que começou a investigação e auxiliou a polícia em Mato Grosso.
Foi apurado que os suspeitos simulavam a comercialização de veículos de luxo e, mediante a utilização de comprovantes de depósitos falsificados, enganavam as vítimas que acreditavam estar negociando veículos, que na realidade não pertenciam aos suspeitos. Uma das vítimas realizou depósitos que somam R$ 185 mil, em contas bancárias indicadas pelos suspeitos.
"A internet é um campo fértil para o cometimento de crimes, visto que os suspeitos acreditam estar protegidos pelo anonimato. No entanto, é certo que a polícia dispõe de mecanismos para rastrear todas as operações realizadas no mundo virtual, sendo possível a identificação daqueles que insistem em utilizar a internet para cometer crimes", disse o delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Diogo Santana Souza.
Conforme o delegado Raphael Ramos Correa Luiz, titular do Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção, diversos casos similares têm ocorrido no Espírito Santo e no Brasil, de um modo geral.
"As vítimas invariavelmente são atraídas pelo preço, muito abaixo do mercado. Nossa orientação é no sentido de que os sites de compra e venda sejam utilizados apenas como instrumento de pesquisa e apresentação entre os interessados, mas que as negociações sejam sempre concretizadas pessoalmente e observando-se todas as cautelas possíveis", ressaltou.
Nome - A operação batizada de LOX é referência a um anagrama construído com as letras do site de comércio virtual, utilizado pelos suspeitos para o cometimento dos golpes. (com informações da assessoria)
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