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Polícia Quarta-feira, 07 de Novembro de 2012, 08:37 - A | A

Quarta-feira, 07 de Novembro de 2012, 08h:37 - A | A

Polícia Civil realiza operação contra o roubo de gado na região de Diamantino

Operação “Bezerro Branco” investiga roubo de gadão em Diamantino

Assessoria/PJC-MT

 

Uma investigação iniciada em maio deste ano pela Delegacia da Polícia Judiciária Civil do município de Diamantino (208 km a Médio-Norte) resultou na operação “Bezerro Branco”, realizada nas cidades de Cuiabá e Jangada (80 km ao Norte) para prender duas pessoas envolvidas em roubo de gado. Dois mandados de prisão preventiva e duas busca e apreensão foram decretados pela Justiça.

Na capital, policiais da Delegacia do Coxipó prenderam em um condomínio na região do 8 de abril, Adênio Paula Correia, 35, com seis mandados de prisão pelo crime de estelionato. Concomitante, em Jangada, policiais civis de Diamantino realizaram buscas na casa e fazenda de Edson Joel de Almeida, conhecido por “Edinho Meira”, que também teve prisão decretada pela Justiça. O suspeito não foi encontrado na localidade e está foragido.

Alvo de várias investigações da Polícia Judiciária Civil por envolvimento de roubo de gados, sob encomenda, “Edinho Meira” foi preso em maio de 2010 na operação “Boi Gordo”, deflagrada pela delegacia de Nobres, que resultou na prisão de seis pessoas. Em 2002, a quadrilha de “Edinho Meira” também foi foco da operação “Campeiro”, deflagrada pela Polícia Civil em Tangará da Serra. Nos roubos praticados, a quantidade de gado era sempre em grande número de cabeças e a quadrilha contava com auxílios de informantes.

Conforme o delegado Marcelo Graciano da Silva, na região de Diamantino cinco vítimas foram enganadas, três perderam 38 cabeças de gado vendidos para Adênio Paula Correia, que se passando por comprador das res procurou sitiantes da Gleba Caité, na zona rural do município. Os animais foram retirados das propriedades após pagamentos com cheques sem fundos roubados.

A primeira vítima vendeu 28 cabeças de gado e recebeu dois cheques de R$ 6,1 mil e 9,8 mil e a promessa do pagamento de mais R$ 4,1 mil. Todos os cheques estavam sem fundos, mas o sitiante só descobriu após a retirada o gado da propriedade. A segunda vítima vendeu 8 cabeças e recebeu um cheque de R$ 7,4 mil. A terceira vítima comercializou 2 vacas e pegou em pagamento cheque de R$ 3 mil. Outras duas  vítimas chegaram a fazer a negociação de  7 e 9 cabeças de gado, mas não entregaram o gado, devido a falta de compensação dos cheques.

As investigações descobriram que um dos caminhões com gado foi desembarcado na fazenda de Edinho Meira, em Jangada. Mas o gado não foi encontrado na propriedade durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão.

Os investigados serão indiciados pelo estelionato continuado, falsidade ideológica e formação de quadrilha.

Os mandados foram expedidos pelo juiz Luis Fernando Voto Kirche, nas investigações conduzidas pelo delegado Marcelo Graciano da Silva.

 

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