Um bebê indígena de sete meses morreu na noite de quarta-feira (10.07) após ser abusado sexualmente pelo próprio pai, identificado pelas iniciais T.L.J.T., 20 anos, no município Canarana, a 643 km de Cuiabá. Criminoso confessou o abuso e agressão contra o menino, sob alegação de que havia bebido. Leia matéria relacionada - Bebê de sete meses morre após ser abusado pelo próprio pai
Durante depoimento, T.L. apresentou inicialmente duas versões diferentes, no qual o bebê teria se engasgado após ser amamentado e outra de que o menor ficou roxo após o abuso. Após conversas com o delegado Flávio Leonardo Santana Silva, ele decidiu confessar o que de fato havia acontecido.
O criminoso revelou que saiu para beber e buscou posteriormente o bebê no serviço da mãe. Ao chegar em casa percebeu que a fralda do menor estava suja e foi trocar, momento em que aconteceu o abuso. Em seguida, ao ver que o menino não parava de chorar, levantou o bebê em uma altura de cerca de 1,5 metro e o soltou em cima de uma base de madeira, por pelo menos quatro vezes.
Quando notou que a criança parou de chorar e começou a ficar roxa, acionou um vizinho e levou a vítima ao hospital, onde disse que o bebê havia engasgado em casa.
T.L. afirmou que esta foi a única vez que fez algo contra o filho, alegando que 'perdeu a cabeça' após beber e não sabia o que estava fazendo. Entretanto, outras questões envolvendo o bebê serão analisadas, visto que o criminoso também trocou a versão dos fatos narrados, inclusive, quando o menino quebrou o braço há dois meses.
Além dos fatos narrados, consta no documento no qual o obteve acesso, que T.L. não é o pai biológico da vítima. Criminoso conheceu a mãe do menino um mês antes de seu nascimento, mas mesmo assim registrou o bebê como seu.
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