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Polícia Segunda-feira, 27 de Fevereiro de 2023, 13:40 - A | A

Segunda-feira, 27 de Fevereiro de 2023, 13h:40 - A | A

Operação Átria

Operação de combate à violência contra a mulher é lançada em Cuiabá

A Operação visa concentrar esforços nas ações de combate a crimes de violência e amparar as vítimas, com os serviços ofertados pelo estado

Giovanna Bitencourt/VGN

A Polícia Civil realizou, nesta segunda-feira (27.02), na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, em Cuiabá, o lançamento da Operação Átria, que visa concentrar esforços nas ações de combate a crimes de violência e amparar as vítimas, com os serviços ofertados pelo estado. O evento contou com a presença de diversas autoridades e representantes da Polícia Civil, Secretaria de Segurança Pública, Polícia Militar e das delegacias especializadas de Defesa da Mulher da Capital e de Várzea Grande.

A operação é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em conjunto com a Secretaria Nacional de Segurança Pública e conta com a participação das Polícias Civis dos 26 estados e do Distrito Federal.

Conforme a coordenadora-geral da Operação Átria em Mato Grosso, a delegada Mariell Antonini Dias, a Operação busca desenvolver ações preventivas e repressivas pelos órgãos de segurança pública do Estado diante dos crimes de violência contra mulher.

“A Operação busca desenvolver ações preventivas e repressivas pelos órgãos da segurança pública dos estados. Ela é coordenada pelo Ministério da Justiça e desenvolvida nos Estados com coordenação da Polícia Civil, mas também com todo o apoio logístico e operacional da Polícia Militar do Estado. A Operação se inicia hoje, dia 27 de fevereiro e vai até o dia 28 de março”, contou.

A coordenadora conta que as ações repressivas e preventivas serão trabalhadas de forma ativa e intensificada. As ações repressivas serão feitas diante de prisões preventivas, busca e apreensão e prisões em flagrantes. Já as preventivas, serão realizadas por meio de palestras informativas.

“Nós desenvolveremos ações repressivas com cumprimento de mandado de prisão preventiva, busca e apreensão para o fim de recolher armas de fogo, armas brancas, desenvolveremos também uma intensificação das prisões em flagrante, também cumpriremos prisões temporárias que estão em aberto, concluiremos inquéritos policiais. E também nós teremos o desenvolvimento de atos preventivos, focando em palestras para jovens em estágio de formação, que logo desenvolveram um relacionamento amoroso, ou que já estão nesse desenvolvimento de relacionamento, e também para mulheres do campo, homens que precisam de informação, nós levaremos todo esse apoio logístico para a região metropolitana e também para o interior do estado de Mato Grosso”, afirmou.

Mariell Antonini explica que o objetivo das palestras é levar informação para as mulheres saberem se defender e se proteger diante de uma situação de abuso. Ela conta que atualmente, Mato Grosso tem o programa SOS Mulher, o qual é um aplicativo feito para a mulher pedir socorro quando estiver em uma situação de risco.

“Muitas pessoas ainda descrevem a lei Maria da Penha, e nós queremos mostrar que a lei Maria da Penha é uma das mais efetivas em termos de legislação no país, porque gera resultado. Hoje nós temos no Estado de Mato Grosso, o aplicativo SOS Mulher, que serve para ajudar as mulheres. Caso estejam em situação de risco, elas podem acionar um botão pelo aplicativo, e a força de segurança mais próxima vai atendê-la. Então, nós levaremos todas essas informações nas palestras, porque às vezes a mulher não sabe que um xingamento, que uma batida de porta mais forte, que quebrar o copo em casa, que agredir o filho, que cometer estupro contra suas crianças é crime de violência doméstica. Nós precisamos conversar e levar informação para que essas mulheres compreendam o que é um ciclo de violência e que esse ciclo pode se intensificar”, explicou.

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De acordo com a diretora-geral da Polícia Civil, a delegada Daniela Maidel, a violência contra a mulher ainda é muito presente na vida da população, e esses casos movimentam diariamente a delegacia, trazendo uma grande demanda para os policiais. A delegada afirma que a Operação está sendo realizada para “chamar a atenção” para esses casos, e além de incentivar o cumprimento dos mandados, também atuará na população, trazendo informações, principalmente para os jovens.

“Infelizmente, esse movimento é a realidade da Polícia Civil, e é um movimento extremamente grande em todas as nossas unidades, não só na região metropolitana. Essa operação está sendo realizada para lançar uma luz e chamar a atenção para a causa da violência contra a mulher, que não pode continuar sofrendo só pelo fato de ser mulher. Então, essa operação é para otimizar e realizar um esforço nos cumprimentos dos mandados e na realização de palestras, porque nós precisamos conscientizar a população e principalmente os jovens”, contou.

Daniela Maidel afirma que o assunto é bastante falado em março, por ser o mês da mulher, mas afirma que o trabalho da segurança pública é contínuo, e a Operação seguirá sendo realizada durante o ano inteiro, e ela menciona que, durante 2022, foram aplicadas mais de 15 mil medidas protetivas.

“É um trabalho contínuo, porque nós não podemos parar. Estamos prestes a começar o mês de março, e esse assunto é muito falado por ser o mês da mulher, mas, a segurança pública trabalhará durante o ano inteiro, estamos sempre prontos para atender. No ano passado, nós fechamos o ano com quase 15 mil medidas protetivas, é um movimento muito grande”, afirmou.

A delegada reforça que as delegacias de violência contra a mulher estão sempre a disposição para dar apoio a todas as mulheres que estão sofrendo qualquer tipo de violência, e pede que as vítimas não deixem de procurar ajuda.

“As portas das delegacias estão abertas para todas as mulheres que sofrem violência doméstica. Procurem uma delegacia, não deixem de procurar, peçam ajuda, nós estamos aqui para trabalhar para essas vítimas”, reforçou.

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