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Jornalista é alvo de operação contra pornografia infantil, mas nega envolvimento

O jornalista da TV Cidade Verde, Arthur Garcia, foi um dos alvos nesta terça-feira (11.10) da Operação Falso Álibi, que apura comércio e a distribuição de imagens com exploração sexual infantil em Goiás e Mato Grosso.

Arthur foi alvo de mandado de busca e apreensão e teve o celular averiguado, chegando inclusive a prestar depoimento na sede da PF em Cuiabá. A Polícia Federal de Mato Grosso informou ao que apenas cumpriu o mandado judicial expedido pela Justiça de Goiás, o qual foi solicitado pela Polícia Federal de Goiânia. Além disso, informou que as investigações tramitam em sigilo.

Importante destacar que a operação da Polícia Federal prendeu um suspeito de se passar por delegado e cumpriu mandados busca e apreensão contra um grupo por armazenar e divulgar imagens de exploração sexual infantil em Goiás e Mato Grosso. Segundo a PF, links de comercialização dos materiais eram compartilhados em aplicativos de mensagens.

Durante o Programa do Pop desta terça-feira (11.10), o jornalista policial Arthur Garcia, esclareceu o fato de ter sido alvo da Polícia Federal, nesta manhã.

Arthur Garcia disse que os policiais vasculharam seu apartamento, que, segundo ele, tem muitos HDs, notebook, computadores. Garcia disse que tudo foi analisado por uma equipe altamente qualificada da Polícia Federal. Garcia declarou que nada foi encontrado, nem material pornográfico – de pornografia infantil e nada vinculado em grupos ou pessoas. “Eles acabaram ficando cm um celular antigo meu, que eles não conseguiram buscar os arquivos de imediato”.

O jornalista disse que o motivo que desencadeou a operação foi que no dia 11 de agosto do ano passado, ele recebeu de uma pessoa, que se identificou como sendo um delegado da Polícia Civil, imagens de pornografia infantil em Mato Grosso. A pessoa disse que não conseguia encaminhar para Polícia Civil do Estado e por isso teria entrado em contato com o jornalista.

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