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Polícia Terça-feira, 22 de Março de 2016, 18:25 - A | A

Terça-feira, 22 de Março de 2016, 18h:25 - A | A

3ª fase da Sodoma

Ex-secretários e Silval são alvos

Além do mandado contra Silval, tiveram as prisões decretadas o ex-secretário de Administração, Pedro Elias Domingos, e o ex-chefe de gabinete do ex-governador, Sílvio

Redação com PJC/MT

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), pela Polícia Judiciária Civil, deflagrou na tarde desta terça-feira (22.03) a operação Sodoma 3 para o cumprimento a mandados de prisão preventiva. A investigação é conduzida pela Delegacia Especializada de Crimes Contra a Administração Pública e Contra a Ordem Tributária (Defaz).

As ordens de prisão tinham como alvo o ex-governador do Estado de Mato Grosso, Silval da Cunha Barbosa, o ex-secretário de administração, Pedro Elias Domingos de Mello e o ex-chefe de gabinete do governador Silval Barbosa, Silvio Cezar Correa de Araújo. Um mandado de busca e apreensão domiciliar foi cumprido em desfavor de Pedro Elias. As diligências estão em andamento.

A terceira fase da operação Sodoma é consequência da Sodoma 2, realizada no dia 11 de março para apurar a suspeita de pagamentos de propina em contratos celebrados com o governo do Estado na gestão de 2010 a 2014.

O secretário de Segurança Pública, Fábio Galindo Silvestre, disse que a investigação é o resultado de um trabalho "criterioso, estratégico e que emprega as melhores filosofias e técnicas".

"A exemplo da Operação Lava Jato, que se desenrola em fases, digerindo todo o volume de informações angariado, a Sodoma trabalha na mesma lógica, avançando passo a passo, alcançando todos os que participaram da organização criminosa investigada", disse.

A Delegacia Especializada de Crimes Contra a Administração Pública e Contra a Ordem Tributária (Defaz) é integrante do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), que foi criado em 2015, pelo governador Pedro Taques como uma alternativa para melhorar a arrecadação do Estado com a prevenção e repressão de atividades de danos ao erário e lesão patrimonial. O Cira é formado por vários órgãos que prestam serviços à população, como Ministério Público, secretarias de Segurança Pública e de Fazenda e Procuradoria Geral do Estado.

Esquema - o empresário Willians Paulo Mischur, dono da empresa Consigum, mantinha contrato com o Estado, por meio de pagamento de propina em torno de R$ 500 a R$700 mil ao mês, durante os anos de 2011 a 2014. Segundo o delegado da Defaz, Lindomar Toffoli, Silval era o chefe da quadrilha e participava de todas as negociações.

A Casa de Pedro Elias também foi alvo de busca e apreensão. 

O delegado afirmou  que muitas coisas ainda irão aparecer e outras pessoas serão investigadas por desvio de dinheiro público.

Sílvio Araújo e Pedro Elias foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito, em seguida o ex-chefe de gabinete de Silval foi levado para o presídio do Carumbé e Pedro Elias para o Centro de Custódia, onde estão com Pedro Nadaf (Casa Civil) e Marcel de Cursi (Fazenda).

Foragido -  O ex-secretário adjunto de Administração, José Nunes Cordeiro, também teve sua prisão preventiva decretada. Ele estava preso em decorrência da "Operação Seven", mas foi solto há seis dias por determinação do desembargador Luiz Ferreira da Silva. Ele é considerado foragido da Justiça. Policiais civis estiveram em sua residência, mas não o encontraram.

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