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Opinião Segunda-feira, 18 de Junho de 2012, 08:51 - A | A

Segunda-feira, 18 de Junho de 2012, 08h:51 - A | A

Religião é a salvação?

O governo de Goiás, que desde 2000 não emplaca um aliado na cadeira de alcaide, mira agora no fator "religião" para escolher um nome para a prefeitura de Goiânia

Gercyley Batista

 

Em Goiânia, existe uma pertinente discussão sobre a religião pesando na decisão de escolha de candidatos à prefeitura. Mesmo sedo um princípio constitucional, o estado laico cede espaço para o que mais interessa aos grupos políticos: o voto de setores em que a fidelidade pode, na opinião dos marqueteiros, sobrepor o desempenho pessoal dos candidatos.

Com grandes dificuldades de escolher um candidato competitivo para concorrer as eleições para Prefeitura de Goiânia, o governo de Goiás, que desde 2000 não emplaca um aliado na cadeira de alcaide, mira agora no fator "religião" para escolher um nome para participar do pleito eleitoral deste ano, depois da mais profunda crise política dos últimos tempos.

O mais interessante nesta história toda é o fato de que foi justamente o fator "religião" que pesou contra alguns nomes que se apresentaram no início deste ano em Goiânia para disputar uma espécie de "convenção branca" em que um Conselho Político analisou a situação dos pretendentes e definiram que questões religiosas deveriam ficar de fora da escolha.

Assim, um nome dos quadros do PSDB foi escolhido, Leonardo Vilela, contrariando a – podemos dizer – bancada religiosa que apoia o Governo de Goiás, entre eles, os nomes dos deputados federal João Campos e os estaduais Fábio Sousa e Túlio Isac, todos do PSDB.

Neste meio tempo, a Operação Monte Carlo e o constante desgaste do Governo e o suposto envolvimento do governador Marconi Perillo com o contraventor Carlos Cachoeira e a máfia dos jogos de azar aniquilaram de forma definitiva as chances do candidato escolhido, de forma colegiada pelo PSDB e aliados.

Após a desistência da disputa pelo candidato do PSDB, Leonardo Vilela, à Prefeitura de Goiânia, políticos e estrategistas do Governo de Goiás retomam a possibilidade de chamar para o campo um nome ligado justamente à comunidade religiosa. Aliás, o que se comenta é que seriam dois nomes. Um da base católica e outro da base evangélica.

A estratégia consiste na fidelidade que os religiosos teriam com os nomes apresentados, descartando o fator partidário e a influência do governo que, mesmo com o poder da "máquina estadual", estaria fraco e ocupado demais para se engajar de forma realmente efetiva para a coligação governista.

Seria, em tese, um nome do PSD, no caso o deputado estadual Francisco Júnior e outro do PSDB, o deputado federal João Campos, em uma costura que fatalmente traria à tona divergências entre os nomes preteridos no início do ano. Mesmo dizendo que se engajariam na campanha, dificilmente fariam campanha convincente. As mágoas ficaram muito profundas à época.

Além do mais, católicos e evangélicos, tendo como força suas correntes filosóficas, e juntos na mesma chapa, fazem parte de uma novidade na estrutura política que os estrategistas e até mesmo os experientes homens do voto ainda não tiveram a oportunidade de experimentar em Goiás.

Seja como for, o Governo de Goiás, a pouco menos de 15 dias do prazo final das convenções que vão escolher os nomes da disputa em Goiânia, tem pela frente um grande desafio: desembaraçar este nó político que até o mês de janeiro deste ano era tido como causa ganha, quando o democrata Demóstenes Torres figurava líder absoluto em todas as pesquisas de opinião.

São nos momentos de aflição que buscamos a religião. Seria para o Governo de Goiás a religião a salvação?

 

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DRACON 19/06/2012

AQUANDO CRISTO PEREGRINAVA NO DESERTO, POR QUARENTA DIAS, SATÃ SE APROXIMOU DELE E LHE OFERECEU RIQUEZAS E PODER, TAL FATO É SIMBOLIZADO PELO OFERECIMENTO DOS PALÁCIOS A CRISTO POR SATÃ, ENTÃO VEJAMOS: SE SATÃ OFERECEU, SEM DÚVIDA ERA PORQUE ERA DELE. E OS PALÁCIOS REPRESENTAVAM O PODER DOS HOMENS, ENTÃO O PODER ESTEVE NAS MÃOS DE GENTE DEMONÍACA! CRISTO TAMBÉM DISSE QUE O REINO A QUAL PERTENCIA, NÃO ERA DAQUI! CONCLUSÃO, QUEM USA A RELIGIÃO PARA ALICIAR ELEITORES IDIOTAS, NÃO PASSAM DE SATANISTAS, OU MEROS PICARETAS OPORTUNISTAS!!

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