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No Alvo Quarta-feira, 30 de Abril de 2025, 17:08 - A | A

Quarta-feira, 30 de Abril de 2025, 17h:08 - A | A

Gestão terceirizada?

Vereador manda prefeita chamar Mauro Mendes para governar VG

Feitoza sugeriu que Mauro sente na cadeira de prefeita para resolver os problemas

A gestão da prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), voltou a ser alvo de duras críticas durante a sessão ordinária da Câmara Municipal, nessa terça-feira (29.04). Cansado das constantes justificativas de que os problemas do município seriam uma “herança maldita” da gestão anterior, o vereador Kleberton Feitoza Eustáquio, o Feitoza (PSB), foi além: apontou que, agora, a prefeita passou a jogar a responsabilidade diretamente nas costas do Governo do Estado, pedindo ajuda em praticamente todas as frentes.

Durante seu discurso, Feitoza não economizou na ironia e fez uma provocação direta à chefe do Executivo municipal: sugeriu que ela entregasse logo a cadeira de prefeita ao governador Mauro Mendes (União).

“Já percebi que, nessa nova gestão, tudo gira em torno do Governo do Estado. Sinceramente, acho que a prefeita deveria chamar o governador para sentar na cadeira dela e, quem sabe, ele consiga resolver os problemas da saúde e os outros tantos desafios de Várzea Grande”, disparou o parlamentar, em tom de crítica ácida.

A fala de Feitoza expôs o incômodo crescente na Câmara com a atuação de Moretti. O vereador foi direto: se é para depender do Governo do Estado em tudo, que se entregue o comando de vez. “Essa gestão só sabe envolver o Governo em tudo. Chama logo o governador para ser o prefeito e resolver de vez o que a atual gestão não consegue”, alfinetou.

A terça-feira foi especialmente amarga para Flávia Moretti. Além de Feitoza, ela também foi alvo de críticas pesadas vindas de dentro da própria base. O vereador Bruno Rios (PL) não poupou palavras ao comentar os vídeos publicados nas redes sociais da prefeita, em que ela aparece chorando ao lado de famílias desabrigadas pela forte chuva que atingiu o município no domingo (27). Para ele, falta ação e sobra encenação.

Como se não bastasse, Rios ainda subiu à tribuna para apresentar o documento que protocolou junto ao Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), solicitando intervenção judicial no Departamento de Água e Esgoto. O gesto reforça o clima de pressão sobre a prefeita, que começa a perder sustentação até entre os aliados.

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