A prefeita Flávia Moretti (PL) segue firme na estratégia de terceirizar a responsabilidade pelas finanças de Várzea Grande. Alega superfaturamento, endividamento herdado e menciona um suposto caos administrativo deixado pela gestão anterior. No entanto, até o momento, nenhuma representação formal foi encaminhada ao Ministério Público. Denúncias na imprensa são feitas quase diariamente — mas formalização, que é essencial, não há.
Causa estranhamento também o fato de a atual gestão se recusar a realizar licitações próprias. Passados seis meses, nenhuma concorrência foi aberta no município. Todas as contratações estão sendo feitas por meio de adesão a atas de registro de preços de cidades menores — algumas com estrutura administrativa significativamente inferior à de Várzea Grande. O que deveria ser exceção tornou-se regra, com mais de R$ 100 milhões já contratados por meio dessas adesões.
Enquanto isso, a folha de pagamento está ainda mais onerada, totalizando aproximadamente R$ 50 milhões — valor superior ao da administração anterior. Transparência? Nenhuma. Eficiência? Questionável. Competência? Contestável. Segundo fontes do , uma reforma no gabinete da secretária de Saúde teria custado cerca de R$ 500 mil. Procede?
Fica o alerta — e o apelo: o Ministério Público precisa agir. Por que Várzea Grande, o segundo maior município de Mato Grosso, não consegue realizar sequer uma licitação própria? Falta capacidade técnica ou falta interesse?
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