O deputado Eduardo Botelho (União Brasil), presidente da Assembleia Legislativa, deve apresentar proposição uma proposta para por fim aos gastos com verbas públicas para contratação de shows nacionais – especificamente de medalhões da música, em municípios pequenos, que, ao bancar os shows pirotécnicos comprometem serviços básicos à população.
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Segundo se apurou, muitos desses shows são custeados com emendas parlamentares. Como se sabe, tudo começou a ser cortado, a torno de contratações de cantores depois de uma declaração do músico Zé Neto, da dupla com Cristiano, durante show em Sorriso, no meio do mês de maio. Na ocasião, o sertanejo alfinetou Anitta e a Lei Rouanet, de incentivo à cultura, mas o show dele no local era bancado por verba pública. Depois veio o show de Gustavo Lima, em nível nacional, em Minas Gerais em que a prefeitura iria pagar mais de R$ 1,3 milhões. Para Botelho, não há ilegalidade nas contratações. O que ocorre, na visão dele, é uma "injusta" diferença de valores que são pagos para artistas nacionais em comparação com os artistas de Mato Grosso.
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