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Ele morreu de infarto aos 55 anos, em 1979, depois de ter sido detido espancado pela Polícia Militar do Rio

O presidente da República, Michel Temer (MDB), concedeu indenização à família de Adauto Freire, vítima da ditatura militar – ocorrida no período de 2 de setembro de 1961 a 5 de outubro de 1988. O decreto com a indenização foi publicado na edição de hoje (30.08) do Diário Oficial da União (DOU).

Segundo consta do decreto, a viúva de Adauto, Delzuite da Costa Silva, é quem receberá a indenização, estipulada em R$ 100 mil.

Adauto Freire, segundo arquivos do Governo de Pernambuco, por meio da “Comissão da Verdade” – teve seu primeiro contato com a literatura marxista em 1946 e, no ano seguinte, ingressou no PCB (Partido Comunista do Brasileiro). “Após o golpe de 1964, mudou de nome e passou a viver na clandestinidade com nova identidade: Celestino Alves da Silva. Foi indiciado e mudou-se para o Rio de Janeiro. Morreu de infarto aos 55 anos, em 1979, depois de ter sido detido espancado pela Polícia Militar do Rio”. O espancamento teria ocorrido dento de um ônibus

Ainda, segundo o arquivo do Governo pernambucano, seu primeiro casamento foi com Priscila de Oliveira Lima, nascida em Guarabira, PB; casou-se civilmente com comunhão de bens, em 18 de 1954. Nessa época já tinham quatro filhos legítimos: Edileusa (em 4/10/1945), José (em 19/02/1947), Olena (em 26/2/1949) e Heloísa (em 11/8/1950). Depois houve outro casamento com Terezinha Rodrigues de Araújo Freire, com quem veio morar no Recife. Na sua biografia aparecem mais duas companheiras, Josefa Maria da Conceição e Delzuíte da Costa Silva (a beneficiaria da indenização).

Confira decreto:

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