Um tribunal da China inocentou um adolescente acusado de estupro e assassinato de uma mulher 18 anos após sua execução.
Huugjilt tinha 18 anos quando um tribunal da Mongólia Interior, região autônoma chinesa, o sentenciou à morte.
Mas a condenação levantou dúvidas depois que um estuprador em série confessou o crime em 2005, de acordo com a agência de notícias chinesa Xinhua.
Este tipo de revogação de sentença é muito rara na China
O assassinato, ocorrido em um banheiro público, foi cometido em um momento em que a polícia do país estava sob grande pressão para agilizar a solução de crimes. Os investigadores envolvidos no caso admitiram que forçaram uma condenação.
Ao anunciar a decisão de inocentar o réu, o juiz do tribunal em Hohhot, capital da região, pediu desculpas aos pais de Huugjilt
deOs pais de Huugjilt já tinham tentando inocentar o filho em 2006, mas só agora, com o recurso deles obteve o reconhecimento da corte, que a Justiça também pediu perdão à família.
"Aprendemos uma lição que partiu nosso coração. Sentimos muitos", disse ele.
A família deve receber uma indenização de cerca de US$ 4,8 mil (quase R$ 13 mil).
Banheiro público
O crime ocorreu no dia 9 de abril de 1996, em Hohhot. Huugjilt estava com um amigo quando eles escutaram os gritos de uma mulher vindos de um banheiro público feminino.
Ao chegaram ao local para ver o que estava acontecendo, os dois encontraram um cadáver e fugiram do lugar.
Ignorando os conselhos do amigo, o jovem foi à polícia e contou o que havia acontecido. Mas as autoridades o viram como um suspeito.
O jovem entrou com recurso, mas este recurso foi recusado e ele foi executado dois meses depois.
Mas, em 2005, um assassino e estuprador em série, Zhai Zhihong, confessou o crime.
A partir desta confissão, começou a luta da família de Huugjilt para limpar o nome do filho, uma luta que acabou apenas nesta segunda-feira.
Os tribunais da China são controlados pelo Partido Comunista e têm uma taxa alta de condenação. Grupos de defesa dos direitos humanos alegam que as confissões de crime frequentemente são conseguidas mediante tortura.
E, segundo correspondentes, decisões como a desta segunda-feira são raras.
No ano passado um homem da província de Anhui foi inocentado depois de cumprir 17 anos de prisão perpétua pelo assassinato da esposa. tribunal da China inocentou um adolescente acusado de estupro e assassinato de uma mulher 18 anos após sua execução.
Huugjilt tinha 18 anos quando um tribunal da Mongólia Interior, região autônoma chinesa, o sentenciou à morte.
Mas a condenação levantou dúvidas depois que um estuprador em série confessou o crime em 2005, de acordo com a agência de notícias chinesa Xinhua.
Este tipo de revogação de sentença é muito rara na China.
O assassinato, ocorrido em um banheiro público, foi cometido em um momento em que a polícia do país estava sob grande pressão para agilizar a solução de crimes. Os investigadores envolvidos no caso admitiram que forçaram uma condenação.
Ao anunciar a decisão de inocentar o réu, o juiz do tribunal em Hohhot, capital da região, pediu desculpas aos pais de Huugjilt
deOs pais de Huugjilt já tinham tentando inocentar o filho em 2006, mas só agora, com o recurso deles obteve o reconhecimento da corte, que a Justiça também pediu perdão à família.
"Aprendemos uma lição que partiu nosso coração. Sentimos muitos", disse ele.
A família deve receber uma indenização de cerca de US$ 4,8 mil (quase R$ 13 mil).
Banheiro público
O crime ocorreu no dia 9 de abril de 1996, em Hohhot. Huugjilt estava com um amigo quando eles escutaram os gritos de uma mulher vindos de um banheiro público feminino.
Ao chegaram ao local para ver o que estava acontecendo, os dois encontraram um cadáver e fugiram do lugar.
Ignorando os conselhos do amigo, o jovem foi à polícia e contou o que havia acontecido. Mas as autoridades o viram como um suspeito.
Depois de um julgamento em que não foram apresentadas provas conclusivas, a Justiça decidiu que Huugjilt era culpado.
O jovem entrou com recurso,mas este recurso foi recusado e ele foi executado dois meses depois.
Mas, em 2005, um assassino e estuprador em série, Zhai Zhihong, confessou o crime.
A partir desta confissão, começou a luta da família de Huugjilt para limpar o nome do filho, uma luta que acabou apenas nesta segunda-feira.
Os tribunais da China são controlados pelo Partido Comunista e têm uma taxa alta de condenação. Grupos de defesa dos direitos humanos alegam que as confissões de crime frequentemente são conseguidas mediante tortura
E, segundo correspondentes, decisões como a desta segunda-feira são raras.
No ano passado um homem da província de Anhui foi inocentado depois de cumprir 17 anos de prisão perpétua pelo assassinato da esposa.