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Política Segunda-feira, 23 de Fevereiro de 2015, 14:38 - A | A

Segunda-feira, 23 de Fevereiro de 2015, 14h:38 - A | A

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“Uma empresa que vendia sapato transformar numa construtora, isto não é crime”, defende Walace sobre empresa investigada pelo GAECO

“Isso foi seis meses antes dela participar da licitação”, ressaltou o prefeito em entrevista a TV Centro América na manhã desta segunda-feira (23.02).

por Izabella Araújo/VG Notícias

“O que eu quero deixar bem claro é que uma empresa que vendia sapato transformar numa empresa de construção civil, isto não tem crime”, afirmou o prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB), ao ser questionado sobre a empresa Carneiro e Carvalho, investigada na operação Camaleão, deflagrada no município.

“Isso foi seis meses antes dela participar da licitação”, ressaltou o prefeito em entrevista a TV Centro América, na manhã desta segunda-feira (23.02).

Ainda segundo o peemedebista, ele não participa dos processos licitatórios, no aspecto de ficar fazendo sondagem de quais empresas vão participar.

“Irregularidades que tem que ser comprovadas ainda. Da licitação pra frente, ainda não foi mostrado nada, comprovado nada. Da licitação para trás houve a suspeita de que os atestados foram forjados”, defendeu o gestor.

Conforme Walace, os atestados emitidos pela Carneiro e Carvalho não são falsos e foram comprovados pelo CREA/MT.

“Só que durante o processo licitatório, a gente pesquisa o atestado, e quando pesquisado, o CREA comprova que os atestados são legítimos, verdadeiros e nós temos documentos hoje comprovando que os atestados são legítimos. Agora, se a obra lá não foi executada, não sabemos, porque participaram seis empresas deste processo licitatório”, destacou.

Entenda o caso: As investigações da operação Camaleão, deflagrada em 18 de novembro em Várzea Grande, sob o comando do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), investiga fraude em processo licitatório da Prefeitura de Várzea Grande, com possível envolvimento do prefeito Walace Guimarães (PMDB).

A construtora é acusada, juntamente com o prefeito, de formar uma organização criminosa na Prefeitura de Várzea Grande para a prática de delitos de corrupção, peculato e fraude em licitação.

Conforme o coordenador do Gaeco, promotor de Justiça Marco Aurélio de Castro, as fraudes vinham sendo cometidas nas áreas de execução de contratos e em obras de edificações e reformas. Além de atestados falsos para habilitação no processo licitatório, foram verificadas irregularidades na execução dos contratos.

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