13 de Maio de 2024
13 de Maio de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

Polícia Segunda-feira, 21 de Março de 2016, 20:57 - A | A

Segunda-feira, 21 de Março de 2016, 20h:57 - A | A

“Liberdade de Extorsão”

Quatro jornalistas acusados de integrar a organização criminosa em MT são indiciados

Os envolvidos responderão pelos crimes de extorsão, violação de sigilo funcional e organização criminosa

PJC/MT

Quatro jornalistas acusados de integrar a organização criminosa investigada no inquérito policial da operação “Liberdade de Extorsão” foram indiciados pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública, da Polícia Judiciária Civil (Defaz).

Os envolvidos responderão pelos crimes de extorsão, violação de sigilo funcional e organização criminosa. Entre os indiciados estão quatro jornalistas do Grupo "Millas Comunicação", que administram os veículos de comunicação Centro-Oeste Popular, Notícias Max e Brasil Notícias,

Os indiciados Antônio Carlos Millas de Oliveira, dono do Jornal Centro-Oeste Popular, seus filhos Max Feitosa Millas, dono do Notícia Max, Maycon Feitosa Millas e o editor-chefe do Brasil Notícias, com sede em Brasília, Naedson Martins da Silva, estão presos por força de mandado de prisão preventiva, desde o dia 12 de março quando foi deflagrada a operação.

O jornalista Antônio Peres Pacheco e o auditor fiscal da Prefeitura de Cuiabá, Walmir Correa, foram presos temporariamente (5 dias), no dia 12 de março, e liberados após prestarem esclarecimentos que contribuíram para as investigações.

O inquérito policial indiciou os suspeitos pela coação das vítimas, que eram obrigadas a pagar quantias vultuosas, entre R$ 100 a 300 mil, para não terem informações divulgadas nos veículos sobre supostas irregularidades em contratos administrativos, corrupção ativa e passiva, entre outras negociatas.

Nas oitivas ficou constatado que os jornalistas acessavam de dentro das suas empresas dados sigilosos da base do ISS da Prefeitura Municipal, utilizando login e senha de servidores públicos. O grupo vinha agindo há vários anos e o valor cobrado era variável, dependendo da capacidade econômica de cada vítima.

De acordo com o delegado Anderson Veiga, essa primeira fase da operação foi concluída, mas as investigações continuam, uma vez que vários documentos foram apreendidos e serão analisados, podendo surgir novas evidências.

“Como se trata de réus presos, tínhamos prazo para concluir essa fase, mas as investigações prosseguem, com a possibilidade de novos fatos e surgimento de outros suspeitos”, destacou.

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).   

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760