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Política Terça-feira, 01 de Março de 2016, 10:56 - A | A

Terça-feira, 01 de Março de 2016, 10h:56 - A | A

Esquema na AL/MT:

Advogado teria cobrado R$ 1 milhão para não “entregar” deputado à Justiça

Júlio Cesar está preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), acusado de ser “lobista” de um esquema que desviou R$ 9,4 milhões da AL

Rojane Marta/VG Notícias

O advogado Júlio Cesar Domingues Rodrigues, preso na operação Ventríloquo, é acusado de cobrar R$ 1 milhão do deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB), para não “entregá-lo” à Justiça.

De acordo com teor de uma mensagem de texto, supostamente enviada pelo advogado a Juliano Jorge Boraczynski – irmão de Romoaldo -, ele deu três dias para o deputado “levantar” o valor.

Júlio Cesar está preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), acusado de ser “lobista” de um esquema que desviou R$ 9,4 milhões da Assembleia Legislativa.

“Tenho seu mano gravado várias vezes... Quero um milhão para segurar a bronca toda.. Vocês têm três dias” diz a suposta mensagem.

A revelação da suposta extorsão foi feita pelo próprio irmão do deputado ao Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em depoimento prestado em 07 de julho de 2015.

A mensagem teria sido enviada em 03 de julho de 2015 – ou seja, quatro dias antes do depoimento, e seis dias após a deflagração da Operação, que ocorreu em 01 de julho.

Entenda – o advogado foi preso em 07 de julho em São Paulo. Ele estava foragido desde 01 de julho, quando a operação foi deflagrada.

Além dele, também foram denunciados em ação penal o ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Geraldo Riva, Luiz Marcio Bastos Pommot e Anderson Flavio de Godoi. Os quatro respondem pelos crimes de peculato, constituição de organização criminosa e lavagem de capitais.

De acordo com a denúncia, “no período compreendido entre os anos de 2013 e 2014 os investigados juntamente com parlamentares estaduais constituíram uma organização criminosa estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas com um único objetivo: saquear os cofres da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso”. O esquema envolveu a quitação de valores de um seguro contratado pela Assembleia Legislativa, na década de 90, junto ao antigo Bamerindus Companhia de Seguros.

Confira fac-símile de mensagem enviada via celular, conforme divulgado pelo portal Mídia News:

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