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Política Segunda-feira, 16 de Fevereiro de 2015, 11:00 - A | A

Segunda-feira, 16 de Fevereiro de 2015, 11h:00 - A | A

Governo Federal pagou R$ 364 mil em anúncios em jornais inexistentes

Secretaria de Comunicação da Presidência fez o pagamento a uma editora do ABC paulista.

Terra

Um relatório de auditoria da Secretaria de Controle Interno da Presidência mostrou que, entre 2008 e 2012, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) pagou R$ 364,6 mil em anúncios em jornais inexistentes no ABC paulista. A informação é da Folha de S. Paulo.

Segundo os editores, as publicações, todas do Grupo Laujar de Comunicação S/A, de São Bernardo do Campo e entregues como prova, tinham apenas quatro páginas cada um e traziam notícias repetidas. Além disso, as informações e as imagens eram cópias de reportagens de portais de notícias sem atribuição de créditos, aspectos que, segundo os especialistas, seriam "índícios de fraude".

De acordo com a Folha, os periódicos tinham um anúncio da Unimed com números de telefone genéricos, outro do Governo e um terceiro sem identificação.

Os auditores encontraram um sobrado residencial no endereço onde supostamente estaria situada a sede do grupo, e vizinhos contaram que desconheciam a existência de atividades no lugar.

Das 35 bancas visitadas e das 21 contatadas pelos fiscais, apenas uma, indicada pelo dono do grupo Laujar, conhecia um dos jornais citados, o Jornal do ABC Paulista.

O relatório concluiu que os periódicos entregues como prova à Secretaria de Comunicação Social foram forjados e que a declaração em cartório sobre a tiragem das publicações é falsa.

A Secom afirma que o processo está aberto e que espera o resultado de uma investigação que está sendo realizada pela Polícia Federal. Ela afirmou ainda ter suspendido os anúncios nos jornais antes da primeira reportagem da Folha que denunciava o caso, em 2012.

O representante da Laujar disse que o relatório é mentiroso e que foi elaborado por pessoas não "técnicas". O homem, que se identificou apenas como João Carlos, negou que a empresa funcione em um imóvel residencial e garantiu que os anúncios são verdadeiros, e os jornais, impressos em rotativas, reais.

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