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Política Sexta-feira, 18 de Dezembro de 2015, 14:17 - A | A

Sexta-feira, 18 de Dezembro de 2015, 14h:17 - A | A

SUPOSTA “COMPRA DE VOTOS”

Relator solicita adiamento e ação eleitoral que pede cassação de mandato de Taques será julgada em 2016

A denúncia, que era para ser julgada em sessão desta sexta (18), se for considerada procedente pode resultar na perda do mandato de Taques.

Lucione Nazareth/VG Notícias

O desembargador do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT), Luiz Ferreira da Silva, adiou para 21 de janeiro o julgamento da ação contra o governador do Estado, Pedro Taques (PSDB), por suposta prática de crimes de “compra de votos” e abuso de poder econômico nas eleições 2014. A denúncia, que era para ser julgada em sessão desta sexta (18), se for considerada procedente pode resultar na perda do mandato de Taques.

O processo foi adiado, assim como outros, devido a extensa pauta de processos a serem julgados pelo Pleno do Tribunal Eleitoral previsto para hoje.

A denúncia foi proposta por Lúdio Cabral (PT), que disputou o governo do Estado contra Taques e ficou em segundo lugar na disputa.

De acordo com a denúncia, em 03 de maio de 2014, o então candidato ao governo do Estado, Pedro Taques, teria discursado em um showmício realizado no município de União do Sul, na Fazenda Santa Tereza, propriedade de Elizeu Zulmar Maggi Scheffer (primo do senador Blairo Maggi).

No evento, conforme a denúncia, teriam sido distribuídos gratuitamente alimentos e bebidas para centenas de eleitores, além de oferecido amplo entretenimento musical, tudo supostamente “voltado à promoção extemporânea da candidatura do investigado Pedro Taques, que não teve nenhum escrúpulo em subir no palanque e fazer um exaltado discurso eleitoral”, diz trecho da denúncia.

Ainda conforme os autos, no episódio ocorreram abuso de poder político, consistente na utilização de ônibus escolar da Prefeitura de União do Sul para deslocamento de eleitores àquela fazenda, bem ainda no destacamento de contingente da Polícia Militar, que teria se ocupado da segurança daquele evento particular com conotação eleitoral.

Na ação, o primo de Maggi, Elizeu Zulmar Maggi Scheffer, que foi doador na campanha de Pedro Taques, também consta arrolado como réu.

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