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Cidades Quinta-feira, 10 de Dezembro de 2015, 19:22 - A | A

Quinta-feira, 10 de Dezembro de 2015, 19h:22 - A | A

Dengue

Saúde divulga dados sobre situação epidemiológica em MT

Sinop, Várzea Grande e Rondonópolis são os que apresentam maior número de notificações de dengue

Gcom/MT

O número de casos de dengue confirmados em Mato Grosso passou de 11.064 em 2014 para mais de 25 mil neste ano. O aumento foi de 132,98% em um ano, com o registro de uma incidência de 799 casos para cada 100 mil habitantes. Os dados estão no boletim epidemiológico da área de Vigilância em Saúde, da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que tem reforçado o combate ao mosquito aedes aegypti, que também transmite o zika vírus e a febre chikungunya. Clique Aqui e confira relatório.

De acordo com o boletim, de janeiro a novembro foram registrados 25.777 casos de dengue, nove casos do zika vírus e quatro casos da febre chikungunya, sendo três casos importados e um caso autóctone. Ainda neste ano, seis óbitos por dengue foram confirmados no estado. Outras mortes ainda seguem em processo de investigação, aguardando o resultado do laboratório.

Incidência - Dos 141 municípios mato-grossenses, 79 ainda apresentam alta incidência de dengue (56%), com índice superior a 300 casos por 100 mil habitantes em 2015 – que é o preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No interior, os municípios de Sinop, Várzea Grande e Rondonópolis são os que apresentam maior número de notificações de dengue, com 3.628, 2.167 e 1.960 casos, respectivamente. Cuiabá também apresentou números expressivos, com 3.487 casos registrados.

Outra informação apontada no boletim é que o lixo (46%) é  depósito predominante de criadouros do mosquito da dengue em Mato Grosso. "Depósito predominante é todo recipiente utilizado que armazene ou possa vir a armazenar água, seja ela pela ação da chuva ou pela ação do homem, e onde a fêmea do mosquito do gênero Aedes aegypti, utiliza para depositar seus ovos", explica a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SES, Flávia Guimarães.

Além do lixo, também estão entre os principais criadouros os depósitos de armazenamento de água (33%), como caixa dágua e filtros; pequenos depósitos (19%), como vasos e frascos; e depósitos fixos (2%), como piscinas e calhas.

Alerta - Diante da situação epidemiológica estadual, a SES tem intensificado ainda mais o alerta, orientando os municípios sobre o trabalho de prevenção e orientação.

"A recomendação é que os gestores municipais organizem as atividades de controle do vetor, porque com o início do período das chuvas há um acréscimo de criadouros, principalmente o lixo, propiciando o desenvolvimento do mosquito aedes aegypti", pontua a coordenadora.

Para a médica da equipe técnica epidemiológica da SES, Silbene Lotufo Muller, o combate ao mosquito Aedes aegypti tambem deve envolver a população, uma vez que 80% dos criadouros se encontram dentro dos domicílios. “Nós temos 80% dos criadouros dentro das casas por isso a população precisa continuar adotando medidas que eliminem todos os criadouros de larvas do mosquito. O Governo do Estado, em parceria com os municípios, tem elaborado as ações e medidas necessárias para o combate do mosquito, mas é preciso que cada um esteja envolvido”.

Entre as principais medidas de prevenção a serem tomadas pelas pessoas estão: manter a caixa d’água tampada de forma adequada; não acumular vasilhames, lixos e embalagens no quintal; limpar com frequência as calhas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta.

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