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O candidato a deputado estadual, médico e ex-diretor geral do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-MT), Daoud Mohad Khamis Jaber Abdallah, popularmente conhecido como "Dr. Daúde" (PP), em entrevista ao oticias No Ar nesta quarta-feira (26.09), afirmou que se sente preparando para ser um deputado estadual e atuar em defesa da saúde pública do Estado.

Dr. Daúde afirmou contar com sua experiência como ex-secretário da Saúde de Várzea Grande e ex-secretário adjunto de Saúde na gestão Mauro Mendes, em Cuiabá para defender a bandeira da saúde no Legislativo. Ao destacar sua experiência, o candidato exaltou sua atuação como diretor do Samu-MT.

“Sempre atuei apenas na Saúde pública, cuidando de pessoas em defesa de uma saúde pública digna e de qualidade. Tive experiência sim, fui diretor do Samu, oportunidade a qual eu consegui implantar o Samu no Estado de Mato Grosso, levamos o serviço para mais de 56 municípios. Eu acredito que é um dos melhores serviços dentro da saúde púbica, é um serviço diferenciado”, afirmou o candidato.

O candidato disse ainda que tem projeto para corrigir a situação, onde políticos mantêm locais próximos aos Prontos-Socorros para receberem pacientes do interior. Segundo ele, o fortalecimento e investimento nos hospitais regionais deverão ajudar a corrigir o grande número de pacientes que seguem para Cuiabá e Várzea Grande para tratamento médico.

Daúde também foi questionado sobre a segurança pública e a necessidade de um Instituto Médico Legal (IML), em Várzea Grande. Ao responder, o candidato afirmou que o Estado não tratou da implantação do IML com prioridade: “Já tem um Instituto Médico Legal para ser construído, fizeram até um concurso público, têm pessoas a serem chamadas para ocupar esse espaço, aquela coisa, falta de prioridade.”

O médico, que é várzea-grandense e pertence a uma família de comerciantes, ressaltou que a cidade não gerou emprego, não atraiu empresas, e pontuou que o município agora destaca somente como empresas de aluga-se e vende-se. “Nós não temos emprego, não temos visão de crescimento, é obvio que melhorou muito a gestão em Várzea Grande, mas precisamos avançar mais. Hoje as empresas que mais crescem em Cuiabá e Várzea Grande são as: aluga-se e vende-se, porque?, não compensa mais ter um comércio aberto.”

O candidato também criticou o orçamento da Assembleia Legislativa e pontuou que a Casa de Leis, fica inventando projetos para gerar gastos. Segundo ele, não é atividade da Assembleia fazer atendimento de saúde, citando a Assembleia Itinerante. Conforme Dr. Daúde, os valores gastos deveriam ser repassados aos municípios.

“Temos uma Assembleia Legislativa com o orçamento de R$ 1 bilhão, para cuidar de 24 deputados em um prédio e Várzea Grande a segunda maior cidade de Mato Grosso, com 300 mil habitantes tem o orçamento de R$ 450 milhões, esse ano teve um orçamento um pouco maior porque tem o dinheiro do PAC, ou seja, a Assembleia tem duas vezes o orçamento, temos que fazer políticas públicas que enxuga a máquina. Eu fico vendo Assembleia Itinerante, não é atividade da Assembleia fazer atendimento de saúde, repassa esses valores para os município”, pontuou.