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Política Quinta-feira, 18 de Setembro de 2014, 13:00 - A | A

Quinta-feira, 18 de Setembro de 2014, 13h:00 - A | A

Guerra Jurídica

Coligação de Lúdio acusa Taques de compra de votos e que oficial de justiça teria feito flagrante; TRE/MT nega versão do petista

O pedido terá como fundamento os crimes de abuso de poder econômico e compra de votos mediante distribuição de comida, bebida e combustível para eleitores no Distrito Industrial, em Cuiabá, na noite dessa quarta-feira (17.09).

Da Redação VG Notícias

A coligação “Amor à Nossa Gente” que tem como candidato ao governo do Estado, o ex-vereador de Cuiabá Lúdio Cabral (PT), anunciou nesta quinta-feira (18.09) que ingressará com um pedido na Justiça Eleitoral para pedir a cassação da candidatura do também candidato ao governo, senador Pedro Taques (PDT), por compra de votos em Cuiabá.

De acordo com a denúncia, o pedetista e a candidata a deputada estadual Adriana Vandoni (PDT), teria distribuído comida, bebida e combustível, adesivos, placas e banners para cerca de 200 pessoas no pátio de um posto de combustível no Distrito Industrial na Capital, nessa quarta-feira (17.09).

Conforme a coligação petista, a situação teria sido flagrada por assessores jurídicos de Lúdio e também por um oficial de Justiça durante cumprimento de mandado de busca e apreensão para retirada de propaganda irregular em um dos postos de combustível do empresário Aldo Locatteli, que apóia a campanha de Taques.

O coordenador jurídico da coligação de Lúdio, José Patrocínio, afirma que se surpreendeu com a suposta compra de votos.

“Em mais de 20 anos que atuo no direito eleitoral, me surpreendi com a dimensão e a diversidade do elevado grau de abusividade, ferindo de morte a legislação, pois tudo isso envolve compra de votos e abuso econômico, trazendo as pessoas nas quartas-feiras ao longo do processo eleitoral para fazer essa doação de comida, bebida e combustível em troca de voto”, afirma o advogado.

A coligação ainda informou que o pedido de cassação de registro será feito nos próximos dias, por conta da complexidade do assunto. O crime de compra de votos se verifica com a distribuição de benefícios a eleitores, punível com multa de 1 mil a 50 mil UFIR (Unidade Fiscal de Referência) e a cassação do registro ou diploma.

Outro Lado - Por meio da assessoria, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT), negou ter detectado qualquer tipo de crime eleitoral no posto de combustível, denunciado pela coligação petista. Ainda conforme a assessoria, o jantar já existe há mais de cinco anos.

O órgão informou que realmente um oficial de Justiça foi ao local apenas para retirar adesivos de caminhões que estavam com erros técnicos, como falta do CNPJ da coligação de Taques.

A assessoria do senador pedetista informou que irá aguardar a coligação de Lúdio Cabral protocolar a denúncia para depois se pronunciar sobre o caso.

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