O Ministério Público Federal (MPF) concedeu um prazo de 20 dias para que o Ministério da Saúde apresente informações sobre os responsáveis pelo desperdício de milhões em medicamentos na Farmácia de Alto Custo de Mato Grosso.
De acordo com a portaria 221/2014 do MPF, a promotora federal Denise Nunes Rocha Müller Slhessarenko, concedeu um prazo de 20 dias para que o Ministério da Saúde apresente documentos comprovando a abertura de um procedimento administrativo para apurar as perdas dos medicamentos por parte do Estado.
A representante do MPF quer que o Ministério apresente documentação se foi apontado, durante a investigação por parte da União, os responsáveis pela perda dos medicamentos, como também se foram tomadas medidas visando ao ressarcimento ao erário federal.
Slhessarenko pede que à Secretaria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (TCU) em Mato Grosso, encaminhe em 20 dias o procedimento de monitoramento às providências a serem tomadas pelo Ministério da Saúde com vistas à apuração das perdas dos medicamentos adquiridos com recursos federais pelo Estado, e os que foram enviados pelo Ministério da Saúde.
A promotora ainda quer saber quais medidas foram adotadas pela Controladoria-Geral da União referente à perda de milhões em remédios, como o envio, por parte Auditoria Geral do Estado, do relatório com a conclusão da auditoria realizada para apontar o tamanho do prejuízo em relação à perda de medicamentos na Farmácia de Alto Custo do Estado.
Importante frisar que o Ministério Público Federal instaurou no início do mês um inquérito civil para investigar a perda de R$ 2,8 milhões em remédios que venceram antes de chegarem à população. O inquérito investiga se os remédios chegavam já vencidos ou se o desperdício ocorreu por falta de um “cuidado” do Instituto Pernambucano de Assistência Social (Ipas) que era responsável pela administração da Farmácia de Alto Custo. Confira aqui matéria relacionada. http://vgnoticias.com.br/noticias/13993/mpf-instaura-inquerito-civil-para-apurar-desperdicio-de-medicamentos-na-farmacia-de-alto-custo-do-estado-prejuizo-foi-de-r-2-8-milhoes-em-remedios