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Cidades Segunda-feira, 27 de Abril de 2015, 10:30 - A | A

Segunda-feira, 27 de Abril de 2015, 10h:30 - A | A

DESATIVAÇÃO

Secretário afirma que pesquisa apontou que 96% da população são favoráveis ao fim do André Maggi; “Não é um terminal é um brete humano”

Prostituição, tráfico e assaltos seriam um dos motivos para a desativação do Terminal André Maggi

por Rojane Marta/VG Notícias

A desativação do Terminal de Integração André Maggi, em Várzea Grande, programada para ocorrer em 90 dias, não tem agradado os usuários do transporte coletivo do município.

Mesmo assim, o secretário municipal de Serviços Públicos, Obras e Transportes, Roldão Lima Júnior, afirmou em entrevista  a rádio CBN Cuiabá, que uma pesquisa feita pelo município no Terminal, apontou que 96% da população são favoráveis a desativação do local.

“Fizemos uma pesquisa lá, para medir a satisfação da população, e 96% da população é contra a forma de se integrar em Várzea Grande, sobretudo o Terminal André Maggi” declarou.

De acordo com ele, na época em que foi construído, o Terminal André Maggi atendia em média 18 mil pessoas, e atualmente passam pelo local mais de 80 mil pessoas ao dia. “Nós temos uma limitação física que não nos permite fazer uma ampliação no terminal André Maggi” completou.

Roldão ainda comparou o terminal a um brete – compartimento ou jaula para reter bovinos, cavalos ou outros tipos de gado. “O Terminal André Maggi hoje somente possuí o nome de terminal, mas ele na verdade é um brete humano, na verdade você pega toda a população, joga no terminal e manda para Cuiabá” enfatizou.

O secretário disse ainda, que atualmente o terminal não atende mais em nada o seu propósito original e citou alguns tipos de crimes praticados no local. “No terminal de Várzea Grande hoje tem prostituição, trafico e assalto”.

Segundo ele, coma desativação do Terminal a empresa concessionária do transporte coletivo no município, União Transporte irá construir 20 novos pontos de ônibus, com infraestrutura e logística melhor, e os usuários terão duas horas e meia para fazer a integração, o que, conforme ele, poderá ainda, fomentar a economia várzea-grandense, já que a população terá,um tempo maior para fazer suas compras sem precisar pegar dois coletivos.

Quanto à utilização do local após a desativação completa do Terminal, Roldão disse que o prefeito Walace Guimarães (PMDB) ainda não definiu, mas ouviu algumas propostas e o mais provável é que se construa um mercado municipal para atender os feirantes do município. “Estamos ouvindo algumas propostas, há uma solicitação dos feirantes. São 170 feirantes que geram mais de 600 empregos diretos, por isso, pensamos em construir um mercado municipal no local para atender a sociedade e os feirantes” comentou.

Linhas desativadas – Desde a semana passada duas linhas já foram desativadas do terminal, as linhas do Coxipó e da UFMT não passam mais dentro no terminal.

Ele disse que não há reclamação dos munícipes por conta dessas desativações. “Duas linhas apenas foram desativadas, Coxipó e da UFMT, e não temos reclamações ainda. A integração ainda não começou a existir. Somente essas duas linhas não estão passando dentro do terminal, só vai ter que descer ao centro se você for acessar o comércio legal. A integração ainda está sendo feita dentro do terminal. Se deu certo em Cuiabá não tem o porquê não dar certo em Várzea Grande” falou.

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