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Polícia Segunda-feira, 09 de Setembro de 2013, 09:58 - A | A

Segunda-feira, 09 de Setembro de 2013, 09h:58 - A | A

Tragédia

Primo chama de “montagem barata” versão da polícia para chacina da família Pesseghini

Laudos divulgados trazem detalhes sobre os crimes e reforçam tese de que Marcelo é culpado.

do R7

Os documentos sobre as investigações do caso Pesseghini divulgados no último sábado (07.09) pela Polícia Civil não convenceram os familiares das vítimas de que o estudante Marcelo Pesseghini, de 13 anos, seja o culpado pelas mortes do pai, da mãe, da avó e da tia-avó. Os crimes aconteceram entre a noite do dia 4 e a madrugada do dia 5 de agosto na zona norte de São Paulo.

Os laudos, fotos e depoimentos divulgados reforçam a tese da polícia de que Marcelo cometeu os crimes antes de se matar. Mas, para um primo do garoto que conversou com a produção do Domingo Espetacular e não quis se identificar, essa versão é fantasiosa.

— Não dá pra falar, mas é uma palhaçada. Tá certo que não foi a criança. Montagem barata que fizeram. Ele não ta aí pra se defender.

O trabalho dos peritos traz detalhes da história, mas a hora exata das mortes não foi determinada. Segundo a polícia, Marcelo matou o pai, Luís Marcelo Pesseghini, com um tiro na cabeça. Mas ele não morreu na hora. Os exames apontaram "sinais de sobrevivência" após o tiro.

A mãe, a cabo da PM Andreia, estava no quarto ao lado e acordou com o barulho. Marcelo teria se escondido no banheiro e, quando ela se abaixou diante do corpo do marido, foi atingida por trás, com um tiro na nuca. Segundo o laudo, "a posição" da mãe, "caída de joelhos", "indica que ela estava acordada quando foi alvejada".

Durante a autópsia, um detalhe chamou a atenção dos legistas: Andreia tinha o nome de Marcelo tatuado em um dos pés.

A avó, Benedita Oliveira Bovo, e a tia-avó, Bernardete Oliveira da Silva, também foram alvejadas enquanto estavam nas camas, porém, pelos vestígios de sangue, Bernadete ainda teria acordado assustada e tentou se levantar, mas foi atingida por dois disparos.

A advogada Roselle Adriane Sóbrio, especialista em perícias criminais, duvida das conclusões da polícia. Ela teve acesso aos documentos e diz que não há uma prova definitiva de que Marcelo é o assassino.

— Nem o perito coloca que sim, ele apenas faz exclusão e fala que cometeu quatro homicídios e se suicidou, por exclusão, não por ter elementos de que Marcelo disparou contra quatro pessoas e depois se matou. A gente não pode dizer que sim nem que não, pelos relatos não da pra dizer que foi Marcelo. Se não foi Marcelo já há espaço pra que seja outra pessoa.

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