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Política Terça-feira, 23 de Abril de 2013, 14:37 - A | A

Terça-feira, 23 de Abril de 2013, 14h:37 - A | A

Candidato ao governo do Estado, Taques usa tribuna do Senado para "detonar" Silval Barbosa

por Thaiza Assunção/VG Notícias

Cotado para disputar o governo do Estado em 2014, o senador Pedro Taques (PDT) usou a tribuna do Senado Federal na segunda-feira (22.04) para criticar a gestão do governador Silval Barbosa (PMDB), referente ao modelo de saúde pública adotado pelo peemedebista, as Organizações Sociais (OSS).

Taques disse que “a saúde pública em Mato Grosso está sendo desmantelada pelas OSS” e que o governo do Estado paga milhões as entidades que, por sua vez, não prestam os serviços devidos e “atrasa de forma reiterada os repasses devidos por lei aos municípios, para custear os hospitais e unidades de pronto-socorro”, como os casos de Várzea Grande e Sinop.

“O governo chama entidades privadas desconhecidas, entrega o dinheiro e fica esperando que o atendimento aconteça, sem qualquer fiscalização. Isto não é privatizar, é destruir, é fazer sumir o pouco dinheiro que o Estado tem pelos ralos da ilegalidade”, afirmou.

Baseado no relatório do Ministério Público, o senador relatou que o governo do Estado pagou mais de R$ 10 milhões às organizações sociais. De acordo com Taques, foram pagos ao Instituto Pernambucano de Assistência à Saúde R$ 5,4 milhões; à Associação da Congregação de Santa Catarina, R$ 3,2 milhões; e outros R$ 3 milhões para a Sociedade Beneficente São Camilo.

“O governo ignorou o Conselho Estadual de Saúde, contratou entidades sem registro profissional e sem os documentos necessários, combinou pagamentos em valores não justificados e aceitou fazer pagamentos sem qualquer informação se os serviços foram realmente prestados”, afirmou Pedro Taques.

Taques questionou a justificativa feita por Silval Barbosa, ainda em 2011, quando contratou as OSS para comandar a saúde pública de Mato Grosso, de que o sistema estava um caos, “apesar do atual governo ser continuidade do anterior” disse.

Ao finalizar, Pedro Taques citou o caso desastroso das cartilhas emitidas pelo governo do Estado e que detonaram alguns municípios mato-grossenses. Ele lamentou que a cartilha utilizada em curso de capacitação gratuita oferecido pela Secretaria do Trabalho e da Assistência Social de Mato Grosso traz informações falsas e depreciativas sobre a história das cidades mato-grossenses. “Qual o currículo dos empresários que detonaram, com sua sabedoria e eficiência, o saber das universidades, do Instituto Histórico, dos membros da Academia de Letras e tantos estudiosos do nosso passado?”, finalizou o senador.

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