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Política Terça-feira, 30 de Outubro de 2012, 17:13 - A | A

Terça-feira, 30 de Outubro de 2012, 17h:13 - A | A

Governo quer evitar judicialização da proposta que redistribui os royalties do petróleo

Ministra Ideli Salvatti diz que votação da redistribuição dos royalties do petróleo “não será fácil de ser resolvido”

Agência Brasil

 

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse hoje (30) que não acredita na votação da proposta que trata da redistribuição dos royalties do petróleo – o PL 2.565/2011 - durante esta semana na Câmara dos Deputados. Segundo a ministra,  o assunto tem muitas controvérsias e, por isso, “não será fácil de ser resolvido”.

Ideli Salvatti disse que a preocupação da presidenta Dilma Rousseff é evitar o risco de a questão ser judicializada. “Mexer em áreas licitadas, já contratadas, tem um altíssimo risco de ser tudo levado à Justiça”, lembrou. Por isso, a ministra explicou que a presidenta já manifestou a necessidade de se discutir a divisão só daqui para frente.

Outra preocupação da presidenta Dilma Rousseff, segundo a ministra, é garantir recursos para financiar a educação a partir da nova distribuição. “Se há um Plano Nacional de Educação que pretende aumentar os investimentos em até 10% do PIB, é muito importante garantir de onde esses recursos virão, e a questão dos royalties, do Fundo Social do Pré-Sal, poderia ser essa fonte”, disse Ideli.

Apesar do interesse do governo, o relatório do deputado Carlos Zarattini (PT-SP) - apresentado na comissão especial que discutiu a matéria - não incluiu o financiamento da educação na redistribuição dos royalties.

Para a ministra de Relações Institucionais, questões como a votação do novo Fundo de Participação dos Estados (FPE) também influenciam na apreciação dos royalties, por afetarem o pacto federativo.Ideli Salvatti foi à Câmara durante a manhã para conversar com lideranças partidárias e com o presidente Marco Maia (PT-RS) sobre uma pauta prioritária do governo para as votações até o fim do ano.

Desde que o projeto chegou à Câmara, um grupo de trabalho discute novas fórmulas para redistribuir os royalties do petróleo e beneficiar  estados e municípios não produtores, mas ainda não houve acordo. A resistência é maior por parte dos  estados produtores, especialmente o Rio de Janeiro e Espírito Santo. As mudanças atingem tanto o petróleo explorado por contratos de concessão quanto aquele que será extraído sob o regime de partilha.

O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), disse ontem (29) que, mesmo sem acordo, pretende iniciar a votação da matéria amanhã (31). Depois de votada na Câmara, a matéria volta ao Senado para que as alterações aprovadas pelos deputados federais sejam apreciadas pelos senadores.

 

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