A presidente Dilma Rousseff (PT) pediu nesta segunda-feira (09.05) “cautela” aos seus aliados políticos após saber da decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), para anular a tramitação do impeachment contra ela no Congresso.
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Dilma estava realizando uma cerimônia, no Palácio do Planalto, da criação de cinco novas universidades, quando recebeu a notícia de que a tramitação do processo de impeachment foi anulado. A notícia foi recebida como muito euforia pelos participantes do ato, e também de pessoas ligadas a presidente, entre eles o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
O ministro chegou a vibrar durante o seu discurso e o encerou dizendo: “Não vai ter golpe!”, disse. Manifestantes também citaram palavras de ordem como “fica querida” em alusão a Dilma ficar na presidência.
No entanto, a presidente pediu “cautela” porque ainda não sabe as consequências da decisão.
“Soube agora, da mesma forma que vocês souberam. Apareceu nos celulares que um recurso foi aceito e o processo está suspenso. Estou falando aqui porque não podia fingir que não sei de nada. Mas não sei as consequências. Tenham cautela, vivemos uma conjuntura de manhas e artimanhas”, disse a presidente.
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