O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou nesta quarta-feira (10.04) a possibilidade de conceder reajuste salarial a servidores públicos ainda neste ano. Ele foi questionado sobre o assunto após reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO), realizada nesta manhã no Palácio do Planalto. Ele destacou que, em 2024, isso não será possível pois o "orçamento está fechado".
De acordo com ele, a JEO se reuniu hoje para atender a um pedido da ministra da Gestão, Esther Dweck, para verificar o espaço para possíveis reajustes aos servidores públicos até 2028.
A JEO, instância do governo que toma decisões sobre o orçamento, é formada pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento, da Gestão e pela Casa Civil da Presidência da República.
Entenda
Servidores da educação estão em greve desde o mês passado, inicialmente eles pediram recomposição salarial com percentuais variáveis, entre 22,71% e 34,32%. Em fevereiro, eles apresentaram nova contraproposta e pediram, pelo menos, 7% de reajuste. A negociação sobre o reajuste vinha ocorrendo de forma coletiva, por meio da Mesa Nacional de Negociação.
O governo apresentou uma proposta de reajuste de 9% nos próximos dois anos (dividido em duas parcelas de 4,5% em 2025 e em 2026), e reajuste nos benefícios.
Os valores ofertados pelo governo são os seguintes:
• auxílio-alimentação: sobe de R$ 658 para R$ 1 mil
• auxílio-saúde: sobe de R$ 144 para R$ 215
• auxílio-creche: sobe de R$ 321 para R$ 484,90
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