O candidato ao Senado Federal na eleição suplementar, Reinaldo Morais (PSC), da Coligação “Muda Mato Grosso”, afirmou nesta terça-feira (06.10), em entrevista ao oticias No Ar que se eleito pretende acabar com os privilégios na Administração Pública, principalmente na política, como o fim da verba indenizatória de R$ 300 mil recebida pelos senadores.
Segundo ele, o fim dos privilégios políticos é o primeiro passo para reduzir os gastos da máquina pública e dos impostos; destacando que alguns candidatos que concorrem ao Senado já tiveram a oportunidade no Congresso e na Assembleia Legislativa, seja como senador, deputado federal ou deputado estadual, mas nada fizeram.
“Primeiro temos que adequar nosso orçamento. Temos que acabar com os privilégios, principalmente dos políticos. É preciso cortar na carne, coisa que alguns candidatos que são senadores, ex-senador, deputado não fizeram. Umas delas é verba indenizatória que é uma vergonha. Hoje o senador recebe R$ 33 mil de salário e mais R$ 300 mil de verba indenizatória sem precisar prestar contas. Precisamos acabar com isso. Sou contra essa verba indenizatória”, declarou o candidato.
Reinaldo disse que cortando esses gastos excessivos o Governo conseguirá reduzir seu déficit financeiro e desta forma investir na Educação, Saúde entre outras áreas; assim como poderá começar a discutir a reforma tributária.
“Sou favorável a reforma tributária, mas contra aumento de impostos. Não precisamos criar mais impostos”, declarou Morais.
O candidato afirmou ser favorável ao armamento da população, mas com responsabilidade. “Sou favorável o cidadão ter uma arma para defender sua família, sua propriedade no caso dos produtores rurais, mas com responsabilidade, não deixando a arma em qualquer lugar”.
Ele disse ser contra o aborto: “Sou contra o aborto. Sou a favor da vida. Qualquer forma de aborto é crime contra a vida e eu defendo da vida. Quero ser o senador defensor dos princípios cristões da família no Senado”.
Morais declarou ser contra a reeleição do presidente da Câmara dos Deputados e do presidente do Senado, assim como defende o fim do voto secreto no Congresso.
“Sou contra a reeleição. Sou favorável a alternância no Poder. Não podemos fazer política como profissão. Assim como defendo o fim do voto secreto. Precisa-se ser tudo transparente. O cidadão mato-grossense precisa saber como seu representante estar votando e decidindo seu futuro no Congresso”.
Além disso, ele defende o fim do uso do Fundo Partidário para as campanhas eleitorais sob justificativa de que o dinheiro público deve ser usado para “melhorar a vida da população”, aplicando-se recursos na Saúde, Educação e no combate a pandemia do novo coronavírus, e não para fazer política.