O candidato ao Senado Federal, Adilton Sachetti (PRB), pela coligação “A Força da União”, em entrevista ao oticias no AR nesta quinta-feira (06.09), ressaltou que está preparado para exercer a função e citou sua experiência como atual deputado federal e sua administração na Prefeitura de Rondonópolis, entre os anos de 2005 à 2008.
“Estou preparado para essa função, eu entendo que o senador tem que ter experiência de vida, tem que ter conhecimento de causa, tem que ter sido gestor público, tem que ter sido político, para saber como a máquina funciona. Assim como tem que conhecer o seu Estado, suas dificuldades e a sua população. Eu me sinto preparado para isso. E acho que como senador eu posso contribuir mais do que como deputado”, afirmou o candidato.
Questionamento sobre a geração de emprego e renda e distribuição das oportunidades de trabalho no setor do agronegócio em Várzea Grande e Cuiabá, Sachetti pontuou a necessidade de um programa de incentivo no Estado, para atrair as indústrias para os municípios, e assim equilibrar a distribuição de oportunidade. Segundo ele, já sugeriu a desapropriação de áreas na região do Trevo do Lagarto, em Várzea Grande, para instalar indústrias do setor.
“Inclusive, sugeri na outra eleição ao governador, que Várzea Grande teria que desapropriar algumas áreas próximas ao Trevo do Lagarto, para fazer um grande Distrito Industrial, nós temos que abrir oportunidade das pessoas terem empregos e renda”, pontuou.
O deputado federal afirmou ainda, a necessidade de políticas de incentivo para o setor regional, como empresas do setor turístico de Chapada dos Guimarães e do Pantanal mato-grossense, além de incentivos para atrair indústrias de fabricação de joias, para aproveitar a demanda do Estado.
“Cuiabá e Várzea Grande é a entrada do Pantanal, nós temos uma indústria que não polui, o Pantanal é maravilhoso, têm muitas cidades com oportunidade de desenvolver uma série de atividades que não estão sendo desenvolvidas. Vamos olhar para Chapada aqui do lado, é outro meio diferente do Pantanal, que tem oportunidade do turismo. Temos um patrimônio que não está sendo usado, temos a produção de ouro, temos vários mineradores de extração de diamante, porque que nós não tivemos aqui incentivos para implantação de joalheria para a produção de joias no Estado”, pontuou.
O candidato também foi indagado sobre seu relacionamento com o atual governador, já que em visita a Rondonópolis, Taques declarou que vota em seu candidato Nilson Leitão (PSDB), mas externou sua admiração pelo candidato da oposição. Sobre a declaração, Adilton afirmou que o apoio indireto do tucano à sua eleição se deve ao respeito, as críticas sem agressão, sem ofensa e ao seu posicionalmente em relação à administração de Taques. Segundo ele, quando externou as críticas à gestão, pontuou pessoalmente ao governador e depois publicamente, o que gerou respeito mútuo entre os adversários.
“Tem certas atitudes que discordamos na forma de ver a política, mas eu fico muito feliz e agradeço a consideração que ele tem, claro que indiretamente, me ajuda ele pedir voto para mim, o fato de não ter fechado as portas para ninguém, o fato de não ter jogado bolas nas costas de ninguém, o fato de ter conversado com transparência quando disse que não dava para caminhar junto com ele, e os motivos porque que eu não poderia andar com ele, fazem com que se tenha respeito”, afirmou.