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Eleições 2018 Sexta-feira, 17 de Agosto de 2018, 08:05 - A | A

Sexta-feira, 17 de Agosto de 2018, 08h:05 - A | A

Eleições 2018

Medeiros acredita ser eleito deputado federal e diz que processo de ata ainda terá prisão

Adriana Assunção/VG Notícias

Medeiros

 

O senador José Medeiros (Podemos), que é candidato a deputado federal nas eleições deste ano, em entrevista ao oticias nessa quinta-feira (16.08), disse estar confiante que se elegerá, mesmo com o desgaste causado pela sua cassação pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT), suspensa posteriormente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última quarta-feira (15.08). 

A declaração de Medeiros, ocorreu ao lembrar à eleição de 2010, onde aceitou ser o 1° suplente do então candidato ao Senado, Pedro Taques, na época desacreditado pelos colegas que recusaram a vaga.

“Eu acreditei, assim como acredito que é possível a eleição de federal, mesmo com as pessoas dizendo – fraude de ata – foi cassado, enfim, todo esse desgaste”, afirmou o senador.

Para Medeiros, as investigações sobre a suposta falsificação das atas devem levar alguém à prisão. Segundo ele, existem duas atas, sendo que uma delas, aponta o empresário Paulo Fiúza (PV), na 1ª suplência e outra a dele. “A história vai dizer o desfecho disso, mas, que esse processo ainda vai jogar gente na cadeia eu não tenho dúvida! Agora, quem será? Eu não sei, se vai ser juiz, eu não sei. Mas quem fez essa pataquada vai, porque existem duas atas no pedaço”, afirmou.

Além do processo de cassação, Medeiros deverá enfrentar a revolta de seus eleitores que não aceitaram o candidato caminhar ao lado do Partido dos Trabalhadores, pela coligação “Força da União”, que defende o senador Wellington Fagundes (PR) ao Governo do Estado, já que Medeiros sempre teve um enfrentamento com os petistas no Senado Federal.

Ao ser questionado se a situação lhe causaria constrangimento, Medeiros afirmou que foi alvo de brincadeiras e justificou que está feliz pelo PT concordar com ele: “As pessoas vieram me alfinetar, até o Paulo Rocha do PT do Pará, veio me tirar onda - falei: Paulo a gente sempre discordou aqui, mas não vou brigar quando vocês concordarem comigo, porque eu estou em uma coligação, onde acredito que o senador Wellington é um perfil que pode ser importante para Mato Grosso e de repente sou surpreendido no dia da convenção, que o PT estaria comigo vindo a apoiar o senador Wellington Fagundes. Então, estão concordando comigo, não vou discordar deles”, respondeu o senador.

José Medeiros afirmou que se eleito deve estranhar a dinâmica do Congresso. Segundo ele, o Senado tem uma liturgia própria e citou como exemplo o uso na tribuna. “Vou comparar aqui, parece que você sai de Campos do Jordão e de repente você cai no centro de São Paulo, na hora de rush na avenida Paulista, porque são 513 pessoas, aquela gritaria, pessoas brigando por microfone. Então, eu acho que vou estranhar isso, no Senado é diferente, você se inscreve, no Congresso não, eles se esmurram por espaço, lógico que vou estranhar quando eu for lá, o Senado é mais calmo, lá até para as pessoas se ofenderem é assim: vossa excelência.”

No entanto, em relação aos trabalhos, acredita não terá problemas: “Na essência do trabalho do parlamento é a mesma coisa, o senador ele defende os interesses do Estado, o deputado federal também, então, não tem como você atender os interesses do Estado sem atender os interesses do povo, o senador trabalha mais na parte formal, na parte burocrática, o federal vai mais atrás da emenda do Pronto-Socorro.”

Ao responder sobre sua bandeira na campanha eleitoral, Medeiros pontuou que deve buscar atender o anseio da população, que espera por parlamenteares que lutem por causas e valores que respeitem a fé. Segundo ele, é contra o Estado discutir e impor ideologias de gêneros, aborto e outras discussões que modificam os pilares da família.

“Eu sinto que a população está assim, não me imponham, não me enfiem de goela abaixo o que eu não quero. Eu quero parlamentares que possam se contrapor. A população quer um parlamentar normal, que a represente, que diga que pau é pau e pedra é pedra”, concluiu.

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