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Eleições 2018 Segunda-feira, 27 de Agosto de 2018, 17:03 - A | A

Segunda-feira, 27 de Agosto de 2018, 17h:03 - A | A

Candidato ao Governo

Franz diz que não aceitará doação de campanha para não “ficar devendo favor a ninguém”

Lucione Nazareth/ VG Notícias

VG Notícias

Moisés Franz

candidato ao Governo do Estado, Moisés Franz (PSOL)

O candidato ao Governo do Estado, Moisés Franz (PSOL), afirmou nesta segunda-feira (27.08), em entrevista ao VG Notícias No Ar, que não aceitará nenhuma doação para sua campanha, para não “ficar devendo favor a ninguém” e poder administrar o Estado com “autonomia” e sem compromisso de “retorno”.

Franz disse que sua campanha será bancada 100% pelo Fundo Partidário, dinheiro público, o qual a Justiça Eleitoral teve acesso e destinou aos partidos para que eles possam investir na campanha dos seus respectivos candidatos políticos.

“Nossa campanha será humilde, com o pé no chão, e com apenas o dinheiro do Fundo Partidário. Nós recebemos apenas R$ 15 mil do Fundo e iremos investir esta quantia na campanha. Não vamos aceitar a doação de ninguém para não ficarmos devendo favor. Queremos ter autonomia para administrar o Estado e não ficar devendo favor a partido político nenhum”, declarou o candidato.

Segundo ele, partidos políticos realizam “conchaves” nesta época da eleição e tratam de acordos que na maioria das vezes acabam “loteando” Secretarias de Estado.

“Não vamos lotear Secretarias com nenhum partido político, como acontece neste período de eleições, quando os partidos fazem os acordos políticos. Isso não iremos fazer. Além disso, vamos diminuir os cargos comissionados e contratados, acabando com essas indicações políticas. Vamos fazer concursos públicos para contratar servidores”, disse Moisés.

Na entrevista, Franz revelou que tem como projeto mudar a política de incentivo fiscal do Estado, no qual irá cobrar das empresas, detentoras dos benefícios fiscais, a contrapartida na geração de empregos. “Todo ano perdemos mais de R$ 3,8 bilhões de recurso oriundos dos incentivos fiscais, e não estamos vendo esta contrapartida que as empresas devem dar ao Estado. Isso iremos rever no nosso Governo”, contou.

O candidato disse que o dinheiro dava para ser investido nos setores da Saúde Pública e Educação, e apontou que essas áreas sofrem com a falta de investimentos e de políticas públicas.

“Para se ter um exemplo, nossas crianças estão saindo da escola semianalfabetas. Falta investimento. Na Saúde vamos reaver a questão das privatizações e investir mais na compra de medicamentos, remédios e construção de mais hospitais”, afirmou.

Ele também garantiu investimentos na Segurança Pública. “Não adianta colocar 10 mil policiais nas ruas e não equipar e prepará-los. Nosso projeto é comprar equipamentos, armamento, aparelhamento, promover mais treinamentos e investir na tecnologia para levar segurança de qualidade ao cidadão”.

O candidato defendeu a continuidade da obra de implantação do VLT. “Vamos tocar essa obra e não fazer promessas vazias. Não vamos fazer como alguns que ao pedir o voto de confiança do povo para quatro anos, prometeu o VLT, e agora pede mais quatro anos, e até hoje não fez nada”.

Além disso, ele disse que deve "renovar" a PEC do Teto de Gastos, no qual o Estado está proibido de dar aumentos salariais aos servidores, fazer contratações, realizar concursos públicos ou adotar qualquer ação que gere custos não previstos no orçamento anual pelo prazo de cinco anos. O prazo começou a valer a partir de janeiro deste ano com previsão de encerramento em 2023.

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